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Crise é tão greve quanto em 2008, diz ministro belga

Por AE Bruxelas – O ministro de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, considerou, em entrevista ao jornal belga L’Echo, que a atual crise financeira é tão grave quanto à de 2008 e defende a necessidade de um ministro de Finanças para a zona do euro, com punições para os países que não respeitarem as regras […]

Por Da Redação
20 ago 2011, 19h10
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  • Por AE

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    Bruxelas – O ministro de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, considerou, em entrevista ao jornal belga L’Echo, que a atual crise financeira é tão grave quanto à de 2008 e defende a necessidade de um ministro de Finanças para a zona do euro, com punições para os países que não respeitarem as regras do bloco.

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    Reynders afirmou ao L’Echo que o Ministério das Finanças e do Banco Nacional (banco central) estão trabalhando com as instituições financeiras da Bélgica a fim de finalizar a assistência à Grécia. “O banco central irá enviar uma carta nos próximos dias detalhando as várias opções”, Reynders disse, revelando ter se reunido com o presidente do BC belga e instituições financeiras no último dia 16 para discutir como coordenar uma contribuição de 4,5 bilhões de euros do setor privado para a Grécia. “Se as instituições ainda tiverem dúvidas, vamos respondê-las”, afirmou.

    Reynders disse que as discussões sobre o futuro do Banco Dexia, que tem participação do Estado, estão em curso e que uma aceleração do plano de reestruturação acordado com a União Europeia é essencial.

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    A respeito da crise da dívida soberana na zona do euro, Reynders disse que há necessidade de ministro de Finanças permanente para o bloco e que para esse papel ser eficaz, um instrumento de dívida única da zona do euro seria necessário, bem como ferramentas para punir países que não respeitarem as regras do bloco. Ele também sugeriu maior integração de impostos.

    “A França e na Alemanha sugerem uma taxa comum para as empresas … para mim esta foi a proposta mais importante da reunião entre ambos, mas foi algo que passou despercebido”, argumentou. “Acho que o Benelux [Bélgica, Holanda e Luxemburgo] poderia se envolver com esse processo muito rapidamente”, disse ele.

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    Ministro das Finanças belga há 12 anos, ele disse que o orçamento do país será apresentado ao Parlamento na segunda terça-feira de outubro. “Estou convencido de que uma das razões pelas quais a classificação dos EUA ter sido rebaixada foi a decisão de última hora sobre o aumento do teto da dívida e do orçamento”, disse Reynders. “Então, é importante concluir este debate rapidamente na Bélgica.” As informações são da Dow Jones.

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