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Crédito imobiliário deve crescer 30% em 2012

Por Vivian Pereira SÃO PAULO (Reuters) – As concessões de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança devem alcançar 103,9 bilhões de reais este ano, montante 30 por cento superior ao financiado em 2011, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira pela associação que representa o setor no país, Abecip. A projeção tem como base um […]

Por Da Redação
26 jan 2012, 11h48
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  • Por Vivian Pereira

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    SÃO PAULO (Reuters) – As concessões de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança devem alcançar 103,9 bilhões de reais este ano, montante 30 por cento superior ao financiado em 2011, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira pela associação que representa o setor no país, Abecip.

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    A projeção tem como base um cenário de crescimento da massa salarial e manutenção do baixo nível de desemprego no país, combinado a estímulo ao crédito em geral e controle das taxas de juro.

    “Talvez tenha um crescimento maior que 30 por cento, de 35 por cento… mas o cenário já é bem otimista”, disse a jornalistas o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Jr. “O cenário é muito favorável para crescimento do crédito imobiliário não só em 2012”.

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    Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego do país em dezembro caiu a 4,7 por cento em dezembro ante 5,2 por cento em novembro, o menor nível desde o início da série, em 2002.

    A previsão para este ano, entretanto, considera um aumento dos recursos para financiamento imobiliário em menor ritmo que o visto em 2011, quando houve crescimento de 42 por cento. “O ritmo de crescimento menor é extremamente saudável”, acrescentou Lazari.

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    Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário alcançaram recorde em 2011, de 79,9 bilhões de reais, mas ficaram abaixo da meta estimada pela Abecip, de 85 bilhões de reais para o ano passado.

    Segundo o presidente da entidade, fatores como o atraso em entregas de empreendimentos, decorrente da escassez de mão de obra na construção civil, por exemplo, contribuíram para o resultado abaixo do esperado.

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    “A estimativa era otimista, mas (o resultado) ficou muito perto (da meta). Esse crescimento foi sadio para o mercado”, afirmou Lazari.

    Em todo 2011, foram financiados 493 mil imóveis pelo sistema, número 17 por cento maior na comparação anual. Somente em dezembro, foram financiados 49,6 mil imóveis, o que representou um recorde mensal.

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    Se considerados os recursos provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o montante contratado em 2011 totalizou 114,1 bilhões de reais, avanço de 36 por cento sobre o ano anterior. Em termos de unidades, também considerando aquelas adquiridas via FGTS, foram financiados 1.043 imóveis, 20 por cento mais que em 2010.

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    Do total concedido em todo o ano passado com recursos da poupança, 65 por cento foram destinados a imóveis usados. A Abecip informou ainda que o valor financiado foi de, em média, 63 por cento do preço dos imóveis.

    Também de acordo com a entidade, em 2011 o nível de inadimplência em operações de crédito imobiliário foi de 2 por cento, estável em relação ao ano anterior, considerando contratos com mais de três prestações em atraso.

    POUPANÇA

    Segundo a Abecip, o saldo das cadernetas de poupança no SBPE cresceu 10 por cento -ou mais de 30 bilhões de reais- em 2011 sobre o ano anterior, alcançando 330,6 bilhões de reais.

    Em dezembro apenas, os depósitos superaram os saques em mais de 1,2 bilhão de reais, sendo que, no ano, a captação líquida somou 9,4 bilhões de reais.

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