Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Covid-19: Correios fazem acordo com China para receber encomenda por navio

Devido à restrição de voos, objetos postados no país asiático com destino ao Brasil estavam represados; brasileiro é grande cliente do e-commerce chinês

Por Alessandra Kianek 30 Maio 2020, 10h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Além de ocasionar uma parada súbita da economia global, a pandemia do coronavírus suspendeu voos, fechou aeroportos e fronteiras, em decorrência das medidas para reduzir a disseminação da Covid-19. A restrição do transporte aéreo tem levado à retenção de encomendas e correspondências postais com destino ao Brasil em diversos países, diante da queda do número de voos internacionais e, consequentemente, do limite de volume para embarque. Diante desse impasse, os correios brasileiro e chinês firmaram acordo para viabilizar o transporte de encomendas e documentos vindos da China por meio marítimo. A decisão atende solicitação da União Postal Universal (UPU) – agência especializada das Nações Unidas que coordena o sistema postal internacional – para os países flexibilizarem os modais de encaminhamento e desburocratizar a entrada de cargas postais pelas alfândegas mundiais.

    Um volume considerável de objetos postados na China com destino ao Brasil estava retido no país asiático, sem perspectiva de envio. “Devido à grande quantidade de carga represada dos sites de e-commerce chineses, o correio daquele país foi um dos primeiros a optar pelo encaminhamento marítimo. Com o acordo, queremos garantir a continuidade do serviço postal e, assim, atender às expectativas dos consumidores brasileiros”, afirma o presidente dos Correios, Floriano Peixoto. A chegada dos primeiros carregamentos ao Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), no Paraná, está prevista para este sábado, 30. Segundo a companhia, a escolha do porto paranaense se deve à proximidade do centro internacional da empresa em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A unidade é responsável pelo recebimento e desembaraço de grande parte das encomendas internacionais que chegam ao Brasil. Outras duas remessas de objetos vindas da China por meio marítimo estão previstas para chegar no porto de Paranaguá em meados de junho e em julho.

    A China representa um mercado crescente no segmento do e-commerce internacional e, consequentemente, está atraindo uma boa parcela dos consumidores brasileiros. O modal marítimo sempre esteve disponível como uma via de transporte na malha postal internacional, porém nunca foi utilizado regularmente devido à grande oferta de voos. A continuidade do novo serviço no pós-pandemia ainda é uma decisão a ser avaliada pelos Correios. De qualquer maneira, a modalidade se mostra atrativa, dado o volume envolvido e os custos operacionais e de transporte quando comparados ao modal aéreo. A principal desvantagem é o tempo que a mercadoria demora para chegar ao destino. O período do transporte em si, sem levar em consideração o tempo antes e depois do embarque, da China até o Brasil é de sete dias por via aérea, prazo bem inferior aos cerca de 45 dias por via marítima.

    Continua após a publicidade

    O fechamento de novas parcerias com outros países está no radar dos Correios, principalmente devido ao aumento no fluxo postal no e-commerce. Porém, segundo a empresa, para haver uma mudança de plataforma de encaminhamento, é necessária uma demanda contínua e considerável para compensar a operação. E isso, por enquanto, só acontece no gigantesco mercado chinês.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.