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Copa termina e 37 mil temporários podem ser demitidos

Demissões podem afetar a taxa de desemprego do país e, com eleições à vista, dificilmente atividades se recuperarão

Por Da Redação
16 jul 2014, 12h03
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  • Com o fim dos jogos e do esperado movimento do comércio e da indústria – que se mostrou frustrante -, é possível que os funcionários temporários sejam dispensados. As estimativas para a economia já não são das melhores: segundo relatório Focus, espera-se uma expansão de apenas 1,05% em 2014. Assim, os 37 mil trabalhadores temporários que permaneceram empregados em bares, hotéis e restaurantes nas cidades-sede desde o último verão, podem ser demitidos. As estimativas são da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

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    As demissões podem afetar a taxa de desemprego do país, que vem atingindo mínimas históricas mês a mês. A entidade leva em consideração um aumento sazonal de 5% no número de funcionários no setor durante a alta temporada. Normalmente, esses trabalhadores temporários, são dispensados após o carnaval, mas, este ano, os contratos teriam sido prolongados, à espera do aumento na demanda durante a Copa.

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    “Pode ser que as dispensas ocorram agora ou só no fim de julho, porque ainda tem duas semanas de férias. Mas eu soube que em Natal (RN), por exemplo, a temporada este ano está ruim, as pessoas deixaram de viajar por causa da Copa, então já pode ter dispensa”, alertou o presidente da FBHA.

    A expectativa da federação também não é muito promissora para São Paulo, que registrou queda no turismo empresarial durante o mundial. Segundo Sampaio, dificilmente a cidade recuperará seu movimento original nos próximos meses, por conta da proximidade das eleições. “Não vai haver tantos eventos para aumentar a demanda pelos hotéis. É um ano atípico, que envolve Copa e eleições. As pessoas não costumam investir nessa época, não vão abrir tantos restaurantes”, disse p presidente da FBHA.

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    A confiança do setor de serviços é prova de que o comércio não está em seu melhor momento. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador de confiança teve quatro quedas mensais seguidas e atingiu, em junho, o menor patamar desde abril de 2009, aos 103,5 pontos. “É um setor que emprega muito e ainda vem sustentando algum saldo de geração de vagas no mercado de trabalho. Mas a percepção das empresas para o emprego no setor tem tendência declinante, que se acentua nos últimos três meses”, contou o economista e consultor do Ibre/FGV, Silvio Sales.

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    (com Estadão Conteúdo)

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