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Construção civil deve perder mais de meio milhão de vagas em 2015

Com fechamento de 556 mil postos, queda em relação a 2014 será de 16,8%, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h12 - Publicado em 30 out 2015, 15h59
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    O setor de construção civil deve perder 556.000 postos de trabalho no Brasil em 2015, de acordo com estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). Se confirmado, o fechamento de vagas representará uma queda de 16,8% em relação a 2014.

    Com o declínio estimado pela entidade, do setor deve encerrar o ano com estoque inferior a 3 milhões de vagas ocupadas. No acumulado de 2015 até setembro, a construção civil já perdeu 248.220 postos de trabalho e encontrava-se no mês passado com um estoque de 3,07 milhões de trabalhadores, informou o Sindicato, com base nos números do Ministério do Trabalho e do Emprego.

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    Para a entidade, a falta de perspectiva de retomada no cenário macroeconômico deve afetar a atividade em 2016. “Nunca tivemos um ano como este em que a indústria da construção realiza um volume tão grande de demissões nos primeiros nove meses, período em que normalmente o setor contrata”, afirmou presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “A falta de confiança dos investidores e das famílias, a escassez de lançamentos imobiliários e a ausência de licitações para novas obras de habitação social e infraestrutura sinalizam que a recessão se prolongará no ano que vem”, acrescentou o executivo.

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    Nos doze meses até setembro, o setor registrou perda de 13,78% no número de empregos, o que representou uma redução de 490.690 postos de trabalho. Na comparação com agosto, a baixa em setembro foi de 1,76% ou 53.920 empregos, o que marcou a 19ª queda consecutiva do indicador.

    O segmento imobiliário foi o que teve a maior retração (-2,35%) em setembro em relação a agosto, seguido pelo segmento de preparação de terrenos (-2,04%). No acumulado do ano, o segmento de infraestrutura apresenta a maior queda (-13,95%), seguido pelo segmento imobiliário (-11,92%). Já em doze meses até setembro, o imobiliário caiu 16,88% e infraestrutura teve redução de 15,88%, as duas maiores variações negativas nessa base de comparação.

     

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