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Confiança do consumidor cai com incertezas no exterior

Por Rodrigo Viga Gaier RIO DE JANEIRO, 25 Jan (Reuters) – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) abriu o ano de 2012 com queda de 3 por cento, para 116,0 pontos em janeiro, de 119,6 pontos em dezembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) Foi a primeira queda do índice de confiança depois de […]

Por Da Redação
25 jan 2012, 13h49
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  • Por Rodrigo Viga Gaier

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    RIO DE JANEIRO, 25 Jan (Reuters) – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) abriu o ano de 2012 com queda de 3 por cento, para 116,0 pontos em janeiro, de 119,6 pontos em dezembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV)

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    Foi a primeira queda do índice de confiança depois de 3 meses seguidos de alta entre outubro e dezembro do ano passado(0,4 por cento em outubro, 3,3 por cento em novembro e 0,5 por cento em dezembro).

    “O quesito que mais contribuiu para a queda do índice de confiança do consumidor foi o que mede a intenção de compra de bens duráveis nos seis meses seguintes”, disse a FGV.

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    A queda no item intenção de compras foi de 11,5 por cento e atingiu 78,1 pontos, menor patamar desde abril de 2009, período da crise global “Mesmo com queda dos juros (Selic), melhora na oferta de crédito e boas condições ainda do mercado do trabalho, o consumidor está preocupado com a economia mundial e seus efeitos no Brasil. O cenário do consumidor ainda é de incerteza”, disse o economista da FGV, Aloisio Campelo.

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    “As contas típicas de inicio de ano estão mais pesadas, como IPTU, IPVA, material e matrícula escolar. É uma pressão que sempre existe no começo de cada ano, mas que em 2012 pode ter exacerbado um pouco e o consumidor estaria também mais sensível a isso”, acrescentou.

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    Dados da pesquisa mostram a cautela do consumidor brasileiro no começo deste ano. Em janeiro, 16,1 por cento dos entrevistados disseram que estavam endividados, maior patamar desde outubro do ano passado. Segundo a FGV, o total de consumidores que se diziam poupadores atingiu 19,6 por cento, menor percentual desde abril de 2010

    Um quesito especial mostrou ainda que o consumidor está mais disposto a quitar dívidas do que ir para o mercado de consumo de duráveis. Em dezembro, data da pesquisa especial, 64,5 por cento dos entrevistados disseram que iam ter um excepcional aumento de renda (bônus, prêmios, trabalhos informais e décimo terceiro salário) e a maioria usaria o recurso para quitar dívidas. Segundo a FGV, 27,3 por cento dariam esse destino ao ganho adicional, maior percentual desde dezembro de 2008 (sempre na comparação entre os meses de dezembro).

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    Outros 24,7 por cento revelaram que pretendiam guardar o recurso extra. “Esse é um sinal de que o consumidor não tem certeza de ter emprego nos próximos meses, num cenário de turbulência e crise. Sendo assim, o consumidor está quitando dívidas e poupando”, disse Campelo.

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    Segundo a FGV, a parcela de consumidores que pretendem comprar mais caiu de 19,5 por cento para 15,9 por cento, ao passo que os que pretendem comprar menos subiu de 31,3 por cento para 37,8 por cento.

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    Em janeiro de 2012, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,3 por cento, ao passar de 140,7 para 137,4 pontos.

    Já o Índice de Expectativas perdeu 3,4 por cento, de 108,6 para 104,9 pontos.

    A Sondagem de Expectativas do Consumidor foi realizada em cerca de 2.000 domicílios das sete principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de janeiro de 2012 foi realizada entre os dias 02 e 20 deste mês.

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