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Com retomada econômica, arrecadação do 1º semestre é a maior em 21 anos

Segundo a Receita, recolhimento de impostos somou R$ 881,99 bi no período; com alta, governo quer desbloquear recursos e compensar perdas da tributária

Por Larissa Quintino Atualizado em 22 jul 2021, 17h39 - Publicado em 21 jul 2021, 11h46
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  • O desempenho robusto da arrecadação federal é comemorado pelo governo. De acordo com a Receita Federal, a arrecadação de impostos e contribuições federais nos primeiros seis meses do ano somou 881,99 bilhões de reais, um avanço de 24,49% em relação ao mesmo período ano anterior, já descontada a inflação, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 21  Segundo o Fisco, é a maior arrecadação para o semestre na série histórica desde 2000.

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    Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o bom desempenho dos dados é sinal de recuperação econômica pós-choque causado pela Covid-19 em 2020. E tamanho é o otimismo com o aumento de receita que o ministro credita a ele a possibilidade de viabilizar parte da reforma tributária, mesmo que ela acarrete em perda de arrecadação. Para o ministro, a proposta de reforma do Imposto de Renda, que irá taxar dividendos mas diminuir alíquotas para empresas e corrigir a tabela para pessoas físicas, pode reduzir a arrecadação em até 30 bilhões de reais, mas seria compensada pelo bom desempenho que vem sendo registrado em 2021. Além de entrar na conta da reforma, a arrecadação federal também está nos planos do governo para descontingenciar recursos para os ministérios.

    “Temos que ter responsabilidade, trabalhamos, conseguimos no dia de ontem aqui com Paulo Guedes e vários outros ministros também, como a arrecadação tem aumentando assustadoramente, estou até preocupado positivamente, óbvio, né, a arrecadação subiu assustadoramente, nós resolvemos descontingenciar todos os recursos previstos no orçamento dos ministérios, todos”, disse Bolsonaro em entrevista para a Rádio Jovem Pan de Itapetininga. 

    Resultado

    Em junho, o Fisco arrecadou 137,16 bilhões de reais, um aumento real de 46,77% na comparação com o mesmo mês de 2020, já descontada a inflação. Este é o segundo melhor resultado para o mês, só ficando atrás do registrado em 2011.
    A Receita pondera que o desempenho do primeiro semestre é explicado por fatores não recorrentes, entre eles os recolhimentos extraordinários de cerca de 20 bilhões de reais do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). No mesmo período de 2020, os recolhimentos ficaram em 2,8 bilhões de reais já que houve o adiamento do recolhimento de vários impostos como forma de mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 para o setor produtivo.

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