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Cia com maior exposição aos EUA devem sofrer na Bolsa

Por Olívia Bulla São Paulo – O rebaixamento do rating soberano dos EUA, anunciado ontem à noite pela Standard & Poor’s (S&P), não deve provocar uma nova avalanche na Bovespa a partir de segunda-feira. Segundo fontes consultadas pela Agência Estado neste sábado, a notícia em si, já era esperada pelos mercados financeiros há algum tempo […]

Por Da Redação
6 ago 2011, 18h30
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  • Por Olívia Bulla

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    São Paulo – O rebaixamento do rating soberano dos EUA, anunciado ontem à noite pela Standard & Poor’s (S&P), não deve provocar uma nova avalanche na Bovespa a partir de segunda-feira. Segundo fontes consultadas pela Agência Estado neste sábado, a notícia em si, já era esperada pelos mercados financeiros há algum tempo e não deve haver uma repetição do que foi observado na primeira semana de agosto – quando o principal índice acionário do mercado brasileiro desabou 10%.

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    “Desde os alertas feitos pelas agências de classificação de risco, meses atrás, já se vinha discutido uma eventual perda da nota triplo A dos EUA”, avalia o gestor de renda variável da Yield Capital Asset, Hersz Ferman.

    Ainda assim, Ferman diz que a decisão histórica da S&P não é favorável e deve agravar um ambiente que já vinha repleto de incertezas e com elevada aversão ao risco. “Se houver algum impacto, ele será mais psicológico”, comenta.

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    Da mesma forma, o gestor de recursos Fábio Anderaos acredita que a reprecificação dos ativos verificada no início deste mês é um movimento que já considerava uma reavaliação do cenário econômico global. “O que muda é o parâmetro para as avaliações de preços dos ativos, principalmente títulos e ações.”

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    No caso da Bovespa, Anderaos acreditam que empresas que têm uma maior dependência da atividade industrial norte-americana e uma maior exposição ao país, como a Gerdau, podem sofrer mais duramente. “Mas não deve ser um movimento brusco no papéis”, ressalta, descartando, com isso, uma fuga em massa dos investidores em renda variável.

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    Mas, ambos os profissionais chamam a atenção para o estado emocional dos agentes financeiros e descartam, em um primeiro momento, uma migração de recursos, com liquidação das posições em ativos ligados aos EUA rumo ao Brasil, por exemplo. “O que o investidor vai comprar?”, indaga Anderaos, ressaltando que se perdeu um pouco o referencial dos ativos considerados sem risco. “O investidor não está preocupado em buscar rentabilidade agora, mas sim em garantir segurança para sua carteira”, completa Ferman.

    Além disso, o gestor da Yield Capital Asset lembra que o rebaixamento do rating dos EUA acende uma luz amarela sobre a nota de risco de crédito de uma lista de países. “Agora a nota norte-americana é AA+, mas vai continuar assim?”, questiona, acrescentando ainda que também há dúvidas sobre qual deve ser o rating de cada país no mundo. “Será que o rating de outros países, como os europeus, também não vão cair depois disso?”, questiona.

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