A China é o país cujo voto fica erm terceiro lugar em termos de influência, atrás de Estados Unidos e Japão
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A China, que vinha evitando tomar posições quanto aos concorrentes à vaga de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), deu, nesta segunda-feira, uma clara indicação de apoio à candidata francesa, Chrintine Lagarde. O presidente do Banco Central chinês, Zhou Xiaochuan, na primeira declaração pública de Pequim sobre o tema, disse que a China manifestou um ‘apoio bastante completo’ à ministra da economia francesa.
A declaração foi feita em Londres, durante a visita do primeiro-ministro Wen Jiabao. Com isso, a francesa fica mais próxima de assumir o cargo do que seu rival, o presidente do banco central mexicano Agustín Carstens. A China é o país cujo voto fica erm terceiro lugar em termos de influência, atrás de Estados Unidos e Japão.
Em uma tentativa de preservar a tradição de que o presidente do Fundo Monetário Internacional seja um europeu e o chefe do Banco Mundial seja um americano, a probabilidade é de que o governo de Obama apoie Lagarde. Os EUA contam com 17% dos votos.
Devem estar com Lagarde também os países da Europa. Juntos eles respondem por cerca de 45% dos votos. Países como Egito, Coreia do Sul, Rússia e algumas nações africanas, com menor poder de voto, também devem estar com Lagarde na hora da decisão.
Já Chile, Peru, Austrália e Canadá declararam apoio ao mexiocano Carstens. O Brasil ainda não se pronunciou oficialmente sobre sua posição.
Ambos os candidatos tem como proposta mais poder aos países emergentes dentro do FMI.
(Com agência France-Presse)