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Chance de calote parcial ganha força na Grécia

Nos bastidores, líderes da União Europeia já admitem a quebra do país e traçam estratégias para evitar que o euro seja prejudicado

Por Da Redação
26 set 2011, 09h20
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  • Sem reconquistar a confiança dos mercados e diante de protestos cada vez mais violentos da população grega, ganha força a ideia de um calote “parcial e ordenado” na Grécia. Governos europeus, nos bastidores, já admitem a inevitabilidade da quebra do país e passaram o fim de semana desenhando um escudo de proteção que poderia chegar a 2 trilhões de euros para evitar uma contaminação generalizada e a ruína da moeda única do bloco.

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    Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE) desembarcará nos próximos dias em Atenas para avaliar se a Grécia tem mesmo condições de atingir suas metas de redução de déficit, depois que o governo anunciou mais uma rodada de cortes. Caso a avaliação seja negativa, não será liberada a sexta parcela do empréstimo e o governo já admite que ficará sem dinheiro até o final de outubro. Informações sobre a possibilidade de um calote parcial circularam já no final da sexta-feira. A notícia incendiou o meio político grego e deve dominar as avaliações no mercado financeiro nos próximos dias.

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    Funcionários do governo socialista de Atenas, entre eles o ministro de Finanças, teriam admitido a parlamentares que poderiam fechar um entendimento sobre um calote de metade de sua dívida de 350 bilhões, diante de uma série de medidas para evitar um contágio na Espanha e Itália. A informação foi desmentida pelo governo.

    No domingo, em Washington, o chefe da pasta de Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, insistiu que o país tem a confiança dos parceiros internacionais e faria de tudo para atingir as metas de redução de déficit. Enquanto ele falava, 2 mil manifestantes se enfrentavam com a polícia no centro da capital.

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    Negativa – Venizelos voltou a negar nesta segunda-feira informações publicadas na imprensa local de que teria discutido um cenário de moratória em um encontro com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. “O que é absolutamente certo é que não houve e não haverá qualquer discussão sobre o tão falado cenário de default (calote) ordenado”, disse o ministro em nota.

    (com Agência Estado)

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