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Cepal: Brasil puxará retração de 0,8% da América Latina em 2016

Retrações maiores que as previstas na Argentina e na Venezuela também vão pesar sobre o desempenho da economia da região, segundo o órgão da ONU

Por Da redação
26 jul 2016, 16h05
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  • A economia da América Latina e do Caribe vai encolher 0,8% neste ano, pressionada pelo cenário complexo que o Brasil enfrenta e pelas retrações maiores que as previstas na Argentina e na Venezuela, disse nesta terça-feira a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena. A Cepal é a comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a região.

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    Segundo a secretária-executiva, a nova retração que se prevê na região, após a queda de 0,5% no ano passado, está marcada por uma situação adversa no comércio exterior e investimentos fracos.

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    “O momento econômico que a região vive é um choque de termos de comércio, onde os preços das matérias-primas continuam caindo”, disse Alicia. Com essas cifras e números, o que se pode determinar é que o financiamento será mais caro, mas a região continuará sendo acessível”, acrescentou.

    A secretária-executiva do órgão multilateral sediado em Santiago, no Chile, disse que a desaceleração da região é heterogênea e que a América do Sul é o bloco mais afetado, com uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) estimada em 2,1% neste ano. “Os que jogam as perspectivas para baixo são a Argentina, o Brasil, o Equador e a Venezuela”, disse.

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    No caso do Brasil, a maior economia da região, a Cepal manteve sua projeção de uma contração de 3,5% neste ano, devido à ausência de sinais de recuperação de seus principais motores de crescimento. Alicia destacou que a manutenção de uma taxa de juros elevada e uma queda do dólar sobre o real são dois elementos que estão contendo a expansão do crédito e as exportações brasileiras.

    Para a Argentina, a expectativa é de uma retração de 1,5%, ante projeção anterior de retração de 0,8%. A Cepal prevê ainda que a economia da Venezuela vai encolher 8% este ano.

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    (Com Reuters)

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