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Carrefour afirma que não está à venda

Lars Olofsson, presidente mundial da rede, afirmou que - com ou sem Pão de Açúcar - busca oportunidades de crescer no Brasil

Por Da Redação
15 jul 2011, 08h47
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  • Desde que teve início a crise entre Casino e Pão de Açúcar, um personagem importante da história manteve-se em silêncio: Lars Olofsson, presidente mundial do Carrefour. Até agora, o varejista francês havia se manifestado apenas por meio de notas oficiais a respeito da proposta mal sucedida de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil. Na última quinta-feira, o executivo falou ao jornal O Estado de S. Paulo e explicou por que considerou vantajosa a proposta de fusão. Segundo Olofsson, a operação local do Carrefour não está à venda, mas diz que está atento a oportunidades de parcerias e aquisições.

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    Questionado sobre os planos do Carrefour no Brasil, o empresário disse que o plano da rede é continuar a crescer no Brasil, em linha com a estratégia apresentada em 2009. “O Brasil é estratégico para o Carrefour e ultrapassou a Espanha como segundo maior mercado no primeiro trimestre. Um forte crescimento econômico, a ascensão da classe média e o acesso ao crédito fizeram do Brasil um dos mercados em que o varejo mais cresce no mundo. E, assim como fez ao comprar o Atacadão (rede adquirida em 2007), o Carrefour está sempre buscando oportunidades de crescimento no país, seja de forma orgânica ou por aquisições e parcerias”, disse.

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    Quando perguntado se o Carrefour desistiu de uma possível associação com o Pão de Açúcar ou essa ainda é uma opção, Olofsson afirmou que as condições necessárias para finalizar o projeto não haviam sido alcançadas.

    Além disso, sobre relatórios de diversos bancos e consultorias mostrando que a fusão entre Carrefour e Pão de Açúcar não é um bom negócio, Olofsson disse acreditar que essa análise é “errônea e não é objetiva”. E acrescentou: “Eu só posso comentar o projeto proposto pela Gama, e minha análise é completamente diferente. Na nossa visão, esse projeto apresenta claras vantagens para todos os envolvidos e acionistas. Vários consultores e observadores independentes, muitos deles analistas, destacaram as importantes sinergias resultantes dessa fusão, estimadas entre600 milhões e800 milhões. Outro ponto importante: ao contrário do que é dito, o formato de hipermercado tem grande potencial. Por fim, as duas companhias são muito complementares: o Carrefour tem grande presença em hipermercados e hipermercados de baixo custo e a CBD é forte em supermercados e categorias de ‘não alimentos’. Como você pode ver, nossa análise é radicalmente diferente”.

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    Sobre negociações do Carrefour no Brasil com o Walmart, Olofsson afirmou que o Carrefour Brasil não está à venda. “Pelo contrário, está no centro da nossa estratégia de crescimento”, acrescentando que o grupo irá “estudar todas as oportunidades de crescimento para continuar nossa expansão no Brasil”.

    (Com Agência Estado)

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