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Câmbio e demanda motivam revisão na balança comercial

Por Mônica Ciarelli Rio – A combinação câmbio e demanda interna mais fraca motivaram a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) alterar sua projeção para os resultados da balança comercial de 2012. As exportações vão atingir US$ 237,070 bilhões, cifra acima dos US$ 236,580 bilhões estimados anteriormente, em dezembro do ano passado. Já as […]

Por Da Redação
17 jul 2012, 13h20
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  • Por Mônica Ciarelli

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    Rio – A combinação câmbio e demanda interna mais fraca motivaram a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) alterar sua projeção para os resultados da balança comercial de 2012. As exportações vão atingir US$ 237,070 bilhões, cifra acima dos US$ 236,580 bilhões estimados anteriormente, em dezembro do ano passado. Já as importações foram revisadas para baixo: de US$ 233,5 bilhões para US$ 229,020 bilhões. A entidade revisou ainda sua projeção para o superávit, que saiu de US$ 3,040 bilhões para US$ 8,050 bilhões.

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    “O maior ajuste foi feito nas estimativas para importações”, explicou o presidente da AEB, José Augusto de Castro. Segundo ele, a falta de dinamismo da economia brasileira, aliada à adoção de medidas protecionistas pelo governo, tem desestimulado as importações. O cenário é mais dramático para o segundo semestre.

    Mesmo assim, ele acredita que o País terá alguns meses de déficit na balança. Castro lembra que 78% da safra de soja já foi embarcada e seus impactos positivos na balança devem sumir a partir de agosto. “Estamos trabalhando com um superávit de apenas US$ 1 bilhão para o segundo semestre”, afirmou.

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    O ajuste nas importações teve como destaque as compras de petróleo, que, em razão da queda no preço do produto, pesou menos na balança comercial. A AEB trabalhava com um preço médio para o petróleo de US$ 125 o barril, mas o insumo foi comercializado ao longo do primeiro semestre a valores mais baixos, na casa de US$ 100 o barril.

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    “Estamos prevendo uma queda de 2,6% na receita com importações de petróleo sobre 2011, toda baseada em preço”, acrescentou. Um movimento contrário ao verificado na importação de derivados de petróleo, que cresce em volume e preço. Só no primeiro semestre, a receita com importação de gasolina aumentou 368% em volume frente ao mesmo período do ano passado, saltando de US$ 333 milhões para US$ 1,575 bilhão.

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    Já nas exportações o maior ajuste foi feito nas estimativas para as vendas externas de minério de ferro, carro-chefe da pauta brasileira. “A quantidade vendida ficou igual, mas o preço caiu mais do que nossa expectativa”, revelou. A AEB previa uma cotação média de venda de US$ 105 por tonelada para 2012, mas o cenário não se confirmou. O minério chegou a ser negociado a US$ 95 no início do ano e, com isso, o preço médio do semestre ficou em US$ 102 por tonelada.

    Castro alerta, porém, que a revisão pode ser ainda maior caso ocorra uma retração no volume vendido, movimento que depende do dinamismo da economia chinesa. Comparada a 2011, a receita com exportações de minério caem cerca US$ 10 bilhões, passando de US$ 41,817 bilhões para US$ 31,980 bilhões. Para a AEB, a participação do minério na pauta de exportações brasileira se retrai. A estimativa é de que o produto represente 13,49% das vendas externas, abaixo da fatia de 16,33% registrada em 2011.

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