É HOJE! Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Câmara discute reforma da Previdência, que deve ser votada na 4ª

A sessão foi aberta pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) por volta das 17 horas e encerrada durante a madrugada, sem votação

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 15h37 - Publicado em 9 jul 2019, 21h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O plenário da Câmara dos Deputados começou a discutir oficialmente por volta das 21 horas desta terça-feira a proposta da reforma da Previdência. A sessão foi aberta pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) por volta das 17 horas, mas nesse meio tempo os parlamentares debateram um projeto de lei que regulamenta a vaquejada e o rodeio no Brasil – aprovado por 402 votos a 34. Na madrugada, o plenário aprovou o fim da fase de discussão do projeto e uma nova sessão foi agendada para que o texto seja votado na quarta-feira.

    Maia passou o dia em encontros com líderes partidários para conseguir votar a reforma ainda hoje, o que pelo adiantado do horário não parece ser factível. Segundo pessoas próximas a ele, a expectativa é de que a PEC seja votada na quarta-feira. Conforme o prometido, os partidos de oposição encabeçados por PT, PSB e Rede já lançaram mão do que eles próprios chamaram de “kit obstrução”. O objetivo deles, segundo o líder da oposição, Alessandro Molon, (PSB-RJ), é conseguir virar votos nesse tempo. “É um kit amplo, geral e irrestrito. Como nós temos segurança que o governo não tem nem 280 votos. Temos pelo menos 72 horas de tempestade”, acrescentou o deputado José Guimarães, líder do PT na Câmara.

    A obstrução será feita por meio da apresentação de diversos requerimentos. Até o momento, já foram protocolados mais de 70 destaques ao texto principal. Maia demonstrou que não irá se intimidar, e avisou que hoje “teremos uma longa noite”. “Não estamos com pressa para ir embora, estamos com pressa para votar a Previdência”, afirmou ele. 

    O presidente da Câmara chegou a prever que a reforma poderia ser votada às 2 horas da madrugada, mas recuou ao finalizar a sessão. Na noite desta terça, ocorreu apenas a discussão entre os deputados favoráveis e os contrários às mudanças nas regras de aposentadoria.

    Continua após a publicidade

    A ideia inicial era que o texto-base fosse votado antes da apresentação dos destaques, mas a oposição não concordou e pleiteou o inverso. Otimista, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), declarou que os partidos que apoiam a reforma vão “tratorar a obstrução da oposição”.

    No cálculo das lideranças pró-reforma, há cerca de 330 votos a favor da reforma, o que seria suficiente para aprová-la – a condição mínima é ter o aval de 308 deputados em dois turnos. A oposição considera esse número “um blefe”.  Mas a maior preocupação dos aliados de Maia e do governo é com a possível aprovação de dois destaques, que retiram dos ajustes na aposentadoria os professores e os agentes de segurança – e que têm capacidade de desidratar a economia prevista com a PEC, que, conforme o relatório aprovado na semana passada, estava em 980 bilhões de reais em uma década.

    (Com Estadão Conteúdo) 

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.