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Calote não é opção, diz ministro da Grécia

Por Álvaro Campos Frankfurt – A situação da Grécia é “bastante desanimadora” e o governo ainda não vê uma luz no fim do túnel, disse o ministro de Economia do país, Michalis Chrysochoidis, em uma entrevista que será publicada amanhã pelo jornal alemão Die Zeit. O ministro insistiu em que o default não é uma […]

Por Da Redação
5 out 2011, 09h39
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  • Por Álvaro Campos

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    Frankfurt – A situação da Grécia é “bastante desanimadora” e o governo ainda não vê uma luz no fim do túnel, disse o ministro de Economia do país, Michalis Chrysochoidis, em uma entrevista que será publicada amanhã pelo jornal alemão Die Zeit. O ministro insistiu em que o default não é uma opção e que o governo ainda espera garantir o futuro do país por meio das reformas que está implementando.

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    “Por um lado, nossa situação é bastante desanimadora. Estamos reduzindo os salários das pessoas ainda mais drasticamente e já cortamos as aposentadorias diversas vezes, além de elevar os impostos. Os gregos estão enfrentando tempos muito difíceis”. Mas, do outro lado, o governo espera que as reformas “permitam que nós asseguremos a sobrevivência do país”.

    Mesmo assim, com o déficit orçamentário em torno de 9% do Produto Interno Bruto (PIB), “os gregos estão se perguntando: ‘quando nós vamos ver a luz no fim do túnel?’ Mas nós não podemos responder isso ainda”, afirmou Chrysochoidis. Segundo ele, o principal problema do país é a incerteza, já que cada vez que um jornal especula que a Grécia pode declarar default, há um “pequeno terremoto” que ameaça a paz política e social.

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    “O colapso de um membro da zona do euro seria uma catástrofe, porque causaria um efeito dominó. Por essa razão sozinha, nós não podemos decidir sobre um default”, disse Chrysochoidis. Segundo ele, o governo está “completamente sozinho” nas suas reformas, já que os partidos da oposição conservadora defendem uma renegociação dos termos do pacote internacional de resgate, enquanto os partidos de esquerda querem que o país deixe a União Europeia.

    Chrysochoidis também defendeu a decisão do governo de evitar cortes mais duros no começo do programa de reformas, pois isso teria causado “uma demanda ainda mais fraca do que observamos hoje”. As informações são da Dow Jones.

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