Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cade não vê motivo econômico para proibir Uber

Em estudo, agência reguladora afirmou que a entrada de novos agentes no mercado é "positiva" para a concorrência e o consumidor

Por Da Redação
4 set 2015, 20h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Estudo divulgado nesta sexta-feira pelo órgão de defesa da concorrência Cade concluiu que não há elementos econômicos que justifiquem a proibição de novos prestadores de serviços de transporte individual de passageiros no Brasil, como o Uber. O texto foi publicado um dia depois de a presidente Dilma Rousseff ter afirmado que o aplicativo americano contribui para o desemprego de taxistas e que precisa ser regulado.

    Publicidade

    “Análises econômicas sugerem que, sob a ótica concorrencial e do consumidor, a atuação de novos agentes tende a ser amplamente positiva”, disse o Cade em nota à imprensa, com base no estudo. O levantamento tratou dos mercados de táxis e de caronas pagas e foi assinado pelo economista-chefe do Cade, Luiz Alberto Esteves.

    Publicidade

    De acordo com o estudo, os serviços prestados pelos aplicativos que servem de plataforma no mercado de caronas pagas fornecem um mecanismo de autorregulação satisfatório e atendem um mercado até então não alcançado – ou atendido de forma insatisfatória – pelos táxis, além de ocasionar rivalidade adicional no mercado de transporte individual de passageiros.

    Leia também:

    Publicidade

    Motoristas ganham direito de entrar com ação coletiva contra o Uber

    Eles têm medo do Uber

    Publicidade

    A outra é uma representação de estudantes de Universidade de Brasília (UnB) e Centro Universitário de Brasília (UniCeub) contra associações e sindicatos de taxistas, alegando conduta anticompetitiva que impede “a prestação de serviços de transporte de passageiros”.

    Continua após a publicidade

    Em julho, o presidente do Cade, Vinicius de Carvalho, disse que o órgão poderia atuar como “Amigo da Corte”, condição que permite que se manifeste, apesar de não ser parte direta no processo.

    Publicidade

    O Uber vem sendo alvo de protestos de taxistas em diversas partes do mundo, incluindo em várias cidades do país, como São Paulo e Rio de Janeiro. Os taxistas questionam a legalidade do serviço e o acusam de concorrência desleal.

    Na capital paulista, a Câmara dos Vereadores aprovou em julho, em primeira votação, projeto de lei que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para o transporte remunerado de pessoas, o que na prática bane o uso do Uber. O projeto passará por segunda votação na Câmara, prevista para a próxima quarta-feira, antes de ir à sanção do prefeito Fernando Haddad.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com Reuters)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.