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Brasil perde grau de investimento em ranking de agência local

Austin Rating, maior empresa nacional de classificação de risco, rebaixou nota de crédito para BB+ em meio à fragilidade do cenário fiscal nacional

Por Da Redação
23 jul 2015, 14h31
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  • A agência de classificação de risco Austin Rating rebaixou a nota de crédito de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira de “BBB-” para “BB+”. Com isso, o país perde o grau de investimento pelos parâmetros desta escala. “O rebaixamento do rating está fundamentado na acentuada e contínua piora dos resultados das contas públicas, com destaque para o baixo nível de superávit primário, que é incapaz de reduzir ou neutralizar o avanço do endividamento público”, diz a agência.

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    A Austin, maior empresa nacional de classificação de risco, ressaltou a dificuldade para a redução do déficit nominal, com ênfase ainda para a redução da meta de superávit primário para 2015 de 1,1% para 0,15% do PIB e de aumento da projeção da dívida bruta em relação ao PIB para 64,7%.

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    Segundo a agência, também contribui para o rebaixamento o enfraquecimento das contas externas, com forte queda do saldo comercial e elevação do déficit em transações correntes. Além disso, pesou a persistência das condições monetárias desfavoráveis, com a inflação corrente em alta e inflação futura muito acima do limite superior determinado no sistema de metas, de 6,50%.

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    Na classificação das três principais agências internacionais de classificação de risco – Fitch, Moodys e Standard and Poor’s -, o Brasil segue com grau de investimento. No mercado, agentes têm como certa uma redução do rating soberano do Brasil pela Moody’s para o último patamar dentro do grau de investimento, assim como já se situa nas outras duas agências. O principal temor, neste caso, é o de que a agência atribua perspectiva negativa para a nota da dívida do país, aumentando o risco de perda do grau de investimento.

    Nesta quinta-feira, a Fitch informou que “irá reavaliar as tendências fiscais do Brasil”, indicando que decidirá sobre rebaixar ou não o rating do país, após o governo reduzir a meta de superávit primário nesta quarta-feira.

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    (Da redação)

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