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Brasil fechou 97.828 vagas de trabalho em abril

Trata-se do pior desempenho para o mês desde 1992

Por Da Redação
22 Maio 2015, 16h09
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  • O mercado de trabalho brasileiro encolheu em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira. Foram fechadas 97.828 vagas de emprego formais, o pior resultado para meses de abril desde 1992, quando teve início a série histórica. Naquele ano, foram cortadas 63.175 vagas. Em abril de 2014, foram criadas 105.000 vagas. A expectativa veio bem abaixo do esperado por analistas, que projetavam criação de 54.000 vagas.

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    A queda resulta da criação de 1.527.681 vagas e do desligamento de 1.625.509 empregados, o que representa uma queda de 0,24% em relação ao mês anterior.

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    Em janeiro e fevereiro, as demissões superaram as contratações em 81.774 e 2.415 vagas formais. Em março, contudo, houve uma surpresa: foram criadas 19.282 novas vagas.

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    No acumulado do ano, o saldo negativo está em 137.000 postos de trabalho, uma queda de 0,33%.

    O resultado de abril foi influenciado sobretudo pelo fechamento de postos de trabalhos nos setores de indústria de transformação, construção civil, comércio e serviços. Dez dos doze segmentos da indústria de transformação apresentaram desempenho negativo no período.

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    O mercado de trabalho mostra neste ano maior desaceleração na oferta de vagas com carteira assinada em movimento convergente com a persistente fraqueza da economia e em contexto marcado por forte ajuste fiscal posto em prática pelo governo para reequilibrar as contas públicas.

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    Em abril, a taxa de desemprego do Brasil ficou em 6,4%, atingindo o maior nível em quase quatro anos e no quarto aumento consecutivo, segundo dados do IBGE.

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    Desde o início do ano o mercado de trabalho vem mostrando recorrente esgotamento, com aumento da procura por emprego e menor criação de postos ou demissões em vários setores, em uma conjuntura econômica caracterizada também por inflação alta e aperto monetário.

    (Com Reuters)

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