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Brasil e Argentina criam fundo para financiar empresas

O fundo, de US$ 100 milhões, receberá aportes do BNDES, do Banco de La Nación e do Banco de Inversión y Comercio Exterior

Por Da Redação
24 jun 2010, 16h29
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  • O fundo tem como foco a área de tecnologia de ponta, que é considerada sensível pelo governo argentino

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    O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, anunciou hoje a criação de um fundo no valor de US$ 100 milhões para financiar empresas argentinas da área de tecnologia. Segundo ele, o fundo receberá aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco de La Nación (argentino) e do Banco de Inversión y Comercio Exterior (Bice, banco público de fomento argentino). De acordo com o ministro, as empresas brasileiras já têm acesso ao BNDES e não precisarão recorrer ao fundo. A decisão, segundo Miguel Jorge, foi tomada em reunião de hoje no escritório da Presidência da República, em São Paulo, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os ministros argentinos da Economia, Amado Boudou, e da Indústria, Débora Giorgi.

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    Segundo Mantega, o motivo da criação do fundo é a demora das operações do Banco do Sul, que teria o objetivo de financiar empresas no Mercosul. “O Banco do Sul infelizmente anda mais devagar do que nós gostaríamos”, disse Mantega. De acordo com Miguel Jorge, ao longo dos próximos dois meses representantes do Brasil e da Argentina se reunirão para definir taxas de juros e prazos para os financiamentos por meio do fundo.

    O fundo tem como foco a área de tecnologia de ponta, que é considerada sensível pelo governo argentino. A ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, citou que uma das preocupações do governo é o déficit comercial com o Brasil, que chegou a US$ 885 milhões de janeiro a maio deste ano. “Ambos os países se comprometeram a se esforçar para oferecer melhor acesso aos produtos brasileiros e argentinos em cada país”, afirmou.

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    O ministro da Economia, Amado Boudou, menosprezou as informações segundo as quais há uma série de problemas a serem resolvidos no comércio bilateral entre Brasil e Argentina. “Os problemas não superam 6% de todo o nosso comércio”, declarou.

    (Com Agência Estado)

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