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Brain: caso YPF pode atrair investimentos para o Brasil

Por Bianca Ribeiro São Paulo – O clima de insegurança institucional na Argentina, gerado pelas recentes decisões de expropriações na área de energia, não deve prejudicar os investimentos no Brasil. Ao contrário. Segundo o economista da Brain Brasil Investimentos e Negócios, André Sacconato, há chance, inclusive, de o Brasil se transformar em alternativa de destino […]

Por Da Redação
19 abr 2012, 16h31
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  • Por Bianca Ribeiro

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    São Paulo – O clima de insegurança institucional na Argentina, gerado pelas recentes decisões de expropriações na área de energia, não deve prejudicar os investimentos no Brasil. Ao contrário. Segundo o economista da Brain Brasil Investimentos e Negócios, André Sacconato, há chance, inclusive, de o Brasil se transformar em alternativa de destino de investimentos que, antes, poderiam ser direcionados ao país vizinho.

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    “Os investidores com quem conversamos olham o Brasil como um dos mais preparados institucionalmente para receber investimentos, não só na América Latina, como entre as nações do Brics”, diz o economista da associação, criada em 2010 e que reúne representantes da Anbima, BM&FBovespa e Febraban, com o objetivo consolidar o Brasil como polo internacional de investimentos na América Latina.

    No mercado internacional, diz, os países da América Latina estão divididos em dois grandes grupos em relação ao ambiente de negócios. No grupo seguro, encabeçado pelo Brasil, entram México, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai. Na ponta oposta, Equador, Bolívia, Argentina, Venezuela e Paraguai formam o grupo de risco mais acentuado.

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    Com a expropriação de 51% da fatia da Repsol na YPF, Sacconato acredita que o custo para o setor de energia da Argentina poderá ser sentido no curto prazo, com a paralisação de novas iniciativas de aporte, e também no médio e longo prazos, com redução de produtividade gerada por um plano de governo ineficiente no país. “Além da redução de investimentos, o governo argentino é conhecido pela má gestão econômica do ponto de vista fiscal e monetário”, reforça.

    Em conversas com empresários argentinos, o economista diz ter percebido contrariedade em relação a esse movimento de nacionalização, justamente por gerar uma redução de capital por meio de investimentos. Eles têm interesse, inclusive, em participar do mercado financeiro brasileiro, abrindo capital na bolsa de valores de São Paulo, onde o fluxo é maior e os aportes têm prazos mais longos.

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    Sacconato também vê poucas chances de piora nas relações entre os dois países, pois é importante para a Argentina manter bom trânsito com o Brasil, tanto do ponto de vista econômico como político. O endurecimento de medidas protecionistas argentinas contra o País neste momento, segundo ele, ocorreria em último caso.

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