Na VEJA Online:
O agravamento da crise na zona do euro, com a possível saída da Grécia do bloco e os riscos de contágio para a região, trouxe pânico aos mercados financeiros e atingiu em cheio o principal índice da bolsa paulista, que amargou em maio seu pior desempenho mensal desde outubro de 2008, mês em que ocorreu a quebra do banco americano Lehman Brothers, deflagrando a maior crise financeira mundial desde 1929.
O Ibovespa até conseguiu emplacar um movimento de correção nesta quinta-feira e fechou em alta de 1,29%, a 54.490 pontos, segundo dados preliminares. O giro financeiro foi de 10,3 bilhões de reais.
Ainda assim, o índice acumulou queda de perto de 12% em maio, a pior baixa mensal desde outubro de 2008, quando o tombo foi de 24,8%. “Maio foi um mês recheado de notícia péssima, um mês ruim para a bolsa, muita gente perdeu dinheiro”, disse o chefe da divisão de corretagem na Mirae Securities, Pablo Spyer, em São Paulo.
“As incertezas ainda estão na mesa, ninguém sabe o que vai acontecer na zona do euro, por isso o elevado nível de estresse e volatilidade deve continuar em junho”, afirmou.
Estados Unidos
Os principais índices acionários dos Estados Unidos seguiram o mesmo movimento da Europa e do Brasil e fecharam em baixa nesta quinta-feira. Segundo dados preliminares, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,21%, para 12.393 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve desvalorização de 0,23% e o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,35%.
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No mês, o Dow Jones acumulou perda de 6,2%, o S&P 500 recuou 6,3% e o Nasdaq teve oscilação negativa de 7,2%.