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Bolsas europeias desabam ante projeções ruins

Revisão de projeções para economia mundial e alerta de que a zona do euro estaria "à beira do precipício" disseminam pessimismo entre os investidores

Por Da Redação
18 ago 2011, 08h34
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  • Os principais índices dos mercados de ações europeus registram quedas acentuadas nesta quinta-feira, com os papéis dos bancos na liderança. O euro também recua ante as preocupações dos investidores sobre as perspectivas econômicas globais. Operadores desconfiam que vendas a descoberto – alienação de ativo que não se possui à espera que o preço caia para então comprá-lo de volta – ou para compensar perda em outro mercado por um grande investidor do índice DAX alemão provocou a queda de quase 4% da média.

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    Às 9h30 (de Brasília), o índice Xetra-DAX da Bolsa de Frankfurt caía 3,60%, enquanto o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres recuava 2,80%. Já o índice CAC-40, da Bolsa de Paris cedia 2,73%; enquanto Milão tinha baixa de 3,95% e Madri recuava 3,29%.

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    “À beira do precipício” – O euro caía para 1,4373 dólar, ao passo que a moeda americana subia para 76,61 ienes. A moeda europeia foi pressionada pelos comentários do ex-líder da Comissão Europeia Jacques Delors de que o euro e a União Europeia “estão à beira do precipício”. Além disso, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, disse em uma carta aos parlamentares que rejeita a ampliação do fundo de resgate da zona do euro – a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês).

    Paralelamente, a libra atingiu a mínima contra o dólar, com investidores decepcionados com os números sobre vendas no varejo, que subiram 0,2% em julho, levemente abaixo da estimativa de alta de 0,3%.

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    Morgan Stanley – O banco norte-americano Morgan Stanley “adicionou combustível” aos temores dos investidores com o crescimento mundial ao cortar sua projeção de expansão do PIB da zona do euro em 2011 para 1,7%, ante 2% no cálculo anterior. Para 2012, a nova projeção para a evolução da economia do bloco é de 0,5%, contra a estimativa de 1,2%. Diante de tal cenário, com estreitamento do crédito no mercado para os bancos e medidas adicionais de austeridade por parte dos governos, a instituição financeira não espera que o Banco Central Europeu (BCE) eleve o juro e acredita que, em vez disso, irá cortar a taxa no ano que vem. Segundo o Morgan, há “um risco substancial de recessão total” na zona do euro.

    A pressão vendedora contra os ativos de risco puxou os papéis do governo da Alemanha, assim como os títulos do governo dos EUA. O juro do note norte-americano de dois anos cedia para 0,182% e o de 10 anos para 2,110%.

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    (com Agência Estado)

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