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Bolsas de NY caem 3,51% com receio da economia

Por Gustavo Nicoletta Nova York – Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda, após dados mostrarem contração na atividade das indústrias da China e do setor privado europeu e também em meio a receios com o fato de o Federal Reserve (Fed) ter anunciado ontem que vê riscos significativos […]

Por Da Redação
22 set 2011, 18h02
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  • Por Gustavo Nicoletta

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    Nova York – Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda, após dados mostrarem contração na atividade das indústrias da China e do setor privado europeu e também em meio a receios com o fato de o Federal Reserve (Fed) ter anunciado ontem que vê riscos significativos de enfraquecimento da economia.

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    O Dow Jones caiu 391,01 pontos, ou 3,51%, para 10.733,83 pontos, mas chegou a recuar 521,70 pontos ao longo do pregão. O Nasdaq perdeu 82,52 pontos, ou 3,25%, para 2.455,67 pontos. O S&P 500 teve declínio de 37,20 pontos, ou 3,19%, para 1.129,56 pontos. “Estão vendendo literalmente tudo”, disse Alan Valdes, diretor de negócios da DME Securities. “É a percepção de que as coisas não estão melhorando que deixou os operadores preocupados. Eles estão vendendo ouro, cobre, tudo”, acrescentou.

    Ontem à noite, o HSBC divulgou que seu índice sobre a atividade industrial da China recuou para 49,4 na leitura preliminar de setembro, de 49,9 em agosto. Além disso, hoje cedo um indicador semelhante que mede a atividade do setor privado da zona do euro caiu para 49,2 em setembro, ante 50,7 em agosto. Nos dois casos, leituras abaixo de 50 sugerem contração da atividade.

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    Nos EUA, o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu pela primeira vez em três semanas, mas ficou em 423 mil, nível considerado muito alto para sinalizar uma melhora do mercado de trabalho no país. Isso pesou sobre o mercado, assim como o fato de Fed ter afirmado ontem que vê “riscos significativos de fraqueza no prognóstico econômico”, entre eles a tensão nos mercados financeiros mundiais.

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    Entre os destaques da sessão estão as ações da FedEx, que fecharam em baixa de 8,17% depois de a companhia divulgar que seu lucro no primeiro trimestre fiscal cresceu 22% em relação a igual período do ano fiscal anterior. O resultado, no entanto, ficou aquém das expectativas do mercado.

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    No mercado de Treasuries, os preços subiram entre os papéis de vencimento mais distante, com respectivo movimento inverso dos juros, refletindo a aversão a ativos de risco e as preocupações com a economia mundial. Ao longo do pregão, o juro projetado pela T-note de dez anos tocou 1,721%, uma nova mínima histórica.

    No fim da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,798%, ante 3,010% ontem; o juro das T-notes de dez anos estava em 1,730%, ante 1,864%; o juro das T-notes de dois anos estava em 0,218%, ante 0,201%. Comprar Treasuries de longa duração foi um dos melhores investimentos deste ano até o momento, segundo dados do Barclays Capital. O banco afirma que os papéis da dívida soberana dos EUA com vencimento em mais de 20 anos garantiram aos investidores um retorno de 29% em 2011 até ontem. As informações são da Dow Jones.

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