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Bolsas da Europa recuam após comentários de Draghi

Apesar de o BCE ter anunciado medidas extraordinárias para impulsionar a liquidez dos bancos, as ações das instituições fecharam em forte queda

Por Da Redação
8 dez 2011, 14h57
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  • As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, acabar com as especulações de que a autoridade monetária poderia aumentar suas compras de bônus de governos da zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 1,5%, para 237,71 pontos.

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    A Bolsa de Milão teve um dos piores desempenhos, com o índice FTSE Mib recuando 4,29%, para 14.979,07 pontos. As ações do grupo bancário Mediobanca recuaram 10,4% e os papéis da companhia aeroespacial e de defesa Finmeccanica caíram 9,4%.

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    Em Frankfurt, o índice DAX 30 caiu 2,01%, para 5.874,44 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 recuou 2,53%, a 3.095,49 pontos. Em Londres, o índice FTSE 100 perdeu 1,14%, a 5.483,77 pontos. Hoje, o Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juro e seu programa de afrouxamento quantitativo inalterados.

    Em uma coletiva de imprensa após o BCE anunciar que cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, para 1%, Draghi lembrou que os tratados da União Europeia proíbem a autoridade monetária de emprestar diretamente para governos da região e afirmou que o banco central está constrangido pela sua estrutura institucional.

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    Draghi também se disse surpreso com o “significado implícito” dado a uma fala sua na semana passada, quando disse que “outros elementos poderiam se seguir” se os líderes europeus chegassem a um acordo para uma maior integração fiscal. Muitos analistas entenderam que isso significava que, com o aval da UE, o BCE poderia atuar mais agressivamente no combate à crise.

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    “Draghi não tinha outra alternativa a não ser acabar com as esperanças de compras de bônus mais agressivas, caso contrário ele teria retirado a pressão sobre a cúpula da UE (que acontece hoje e amanhã em Bruxelas) para decidir sobre as reformas necessárias na união monetária”, comentou Joerg Kraemer, economista-chefe do Commerzbank.

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    Apesar de o BCE ter anunciado uma série de medidas extraordinárias para impulsionar a liquidez na zona do euro, as ações de bancos fecharam em forte queda, com Société Générale caindo 7,2% em Paris e Commerzbank perdendo 9,5% em Frankfurt.

    (Com Agência Estado)

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