Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

BC do Japão mantém política e vê divergência sobre meta de inflação

O órgão manteve os estímulos monetários anunciados em abril visando reaquecer a economia do país

Por Da Redação
31 out 2013, 14h51
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, enfrentou a maior divergência desde que embarcou em sua campanha de estímulo agressivo em abril, com três membros do Conselho divergindo quanto à perspectiva otimista do banco para atingir sua meta de inflação de 2%. Em seu relatório semestral de perspectiva, divulgado nesta quinta-feira, o BC japonês revisou para cima sua estimativa de crescimento econômico para o próximo ano fiscal e projetou que o Japão fará progresso regular em direção à meta de inflação de 2% do banco em dois anos.

    Publicidade

    Mas dois dos nove membros do Conselho – Takahide Kiuchi e Takehiro Sato – repetiram sua divergência, feita em abril, contra o cronograma de dois anos para alcançar a meta de preço, indo na direção das visões amplamente mantidas pelo mercado de que o Japão precisará de muito mais tempo para ver os preços subindo para 2%. Outro membro do Conselho, o ex-economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) Sayuri Shirai, juntou-se aos dissidentes no pedido de mais ênfase nos riscos para a perspectiva econômica, destacando um conflito entre aqueles que são otimistas quanto à perspectiva e os que têm mais cautela.

    Publicidade

    Leia ainda: PIB do Japão cresce 2,6% no 2º trimestre

    Embora a discordância possa não levar imediatamente a uma mudança na estrutura da atual política do banco central, pessimistas podem estar mais dispostos a ampliar o estímulo monetário se a economia enfrentar problemas, dizem alguns analistas. Mais cedo nesta quinta-feira, em decisão amplamente esperada, o BC japonês manteve seu intenso estímulo monetário anunciado em abril, sob o qual o banco visa a duplicar a base monetária através de compras de ativos para ajudar a reflacionar a economia.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O banco central do Japão revisou para cima a projeção de crescimento econômico para o ano fiscal de 2014 para 1,5%, ante 1,3%, refletindo o impulso esperado de um pacote de 5 trilhões de ienes (51 bilhões de dólares) elaborado pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, para aliviar o impacto da planejada alta do imposto sobre vendas. O banco manteve a previsão para o ano fiscal de 2015 em 1,5%.

    O BC também manteve suas estimativas de inflação ao consumidor nos anos fiscais de 2014 e 2015 em 1,3% e 1,9%, respectivamente, excluindo o aumento no imposto sobre vendas, sinalizando que o Japão está no caminho para cumprir sua meta de preço.

    Publicidade

    Leia também:

    Japão revisa para cima seu PIB

    Publicidade

    PIB do Japão cresce 3,5% no 1º trimestre

    (com agência Reuters)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.