Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

BBom continua a operar e sofre novo bloqueio judicial

Empresa manteve captação de clientes mesmo depois do congelamento de bens, ocorrido em 10 de julho

Por Da Redação
29 jul 2013, 20h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Justiça Federal aplicou um novo bloqueio de ativos financeiros à empresa Embrasystem – Tecnologia em Sistemas, Importações e Exportações, conhecida pelos nomes fantasia BBom e Unepxmil. A medida, publicada no site do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO), aconteceu depois que o órgão averiguou que a companhia continuava com as suas atividades mesmo após o primeiro bloqueio de bens. Em 17 de julho, o MP chegou a proibir qualquer tipo de operação comercial por parte da BBom. O bloqueio desta segunda-feira se refere aos valores que a empresa acumulou desde que a Justiça congelou seu patrimônio, em 10 de julho.

    Publicidade

    Outra ação do MPF está ligada à prestação de informações do Denatran para a Unepxmil. A autarquia de trânsito informou que a empresa não possui homologação ou certificação junto ao órgão para prestar serviço de monitoramento e localização de veículos. As supostas fornecedoras de rastreadoras da BBom, Maxtrack Industrial e Over Book, deverão prestar esclarecimentos quanto à capacidade operacional de produção de rastreadores veiculares ao mês, a quantidade de clientes para quem fornecem esses rastreadores no Brasil, a quantidade vendida para a empresa Embrasystem durante 2013 e os que foram realmente entregues, detalhando todos esses números mensalmente.

    Publicidade

    A solicitação visa demonstrar que as empresas do grupo não adquiriram rastreadores em número suficiente para atender todos os seus associados. Junto aos pedidos entregues na Justiça Federal, ainda havia uma relação de 1 200 reclamações feitas no site do Reclame Aqui de associados da BBom que nunca receberam os rastreadores, sendo que muitos sequer tiveram suas contas ativadas.

    Leia também:

    Publicidade
    Publicidade

    Pirâmides: saiba como não cair nesse velho golpe

    Continua após a publicidade

    TelexFree nega ter desviado R$ 100 mi após bloqueio de bens

    Publicidade

    MP do Acre pede que investidores não processem TelexFree

    Pirâmide – O crime de pirâmide financeira se confunde, muitas vezes, com o modelo de marketing multinível, pois ambos trabalham com o conceito de agregar associados à rede de vendas. A diferença entre eles é que no segundo, legal, a remuneração dos associados e vendedores é atrelada ao volume de vendas, e não ao número de associados novos angariados. O modelo de pirâmide é insustentável no longo prazo porque a base de potenciais associados fica, com o tempo, mais estreita – e a receita da companhia com a venda dos produtos não consegue ser suficiente para remunerar as comissões de todos os associados.

    Publicidade

    Além da TelexFree, a BBom também teve seus bens congelados durante a investigação. No caso da primeira, era comercializado um sistema de telefonia via internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol). Já na segunda, a inserção de novos integrantes na rede era feita sob a alegação de que eles seriam parceiros em um comércio de rastreadores, que, segundo a investigação, era um negócio de fachada. Nem mesmo os rastreadores eram homologados junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

    Continua após a publicidade

    Leia também:

    Publicidade
    Publicidade

    Advogado consegue na Justiça devolução de R$ 101 mil investidos na TelexFree

    ​BBom: faturamento passou de R$ 300 mil para R$ 100 milhões em três meses

    TelexFree: como o caso traumatizou uma cidade

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.