O Banco do Brasil (BB) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de 11,060 bilhões de reais em 2017. O valor é 54,2% maior que o visto no ano anterior (7,171 bilhões de reais). Segundo o BB, o desempenho é reflexo de crescimento das receitas de tarifas e serviços, menos gastos com calotes e maior controle das despesas administrativas.
O lucro líquido ajustado no quarto trimestre foi o maior da história do banco, de 3,188 bilhões de reais. A cifra é 82,5% superior à registrada no mesmo período de 2016 (1,747 bilhão de reais). Na comparação com os três meses anteriores, o resultado apresentado pela instituição foi 17,7% maior.
A carteira de crédito ampliada do BB foi a 681,3 bilhões de reais no quarto trimestre do ano passado, aumento de 0,6% em relação ao terceiro trimestre (677,037 bilhões de reais). Em um ano, porém, os empréstimos se reduziram em 3,8%. Para pessoas físicas, foi visto crescimento de 0,1% em dezembro ante setembro e queda de 0,1% em um ano. Já a carteira da pessoa jurídica encolheu 0,4% e 8,9%, respectivamente.
O total de ativos do Banco do Brasil alcançou 1,369 trilhão de reais de outubro a dezembro, montante 2,3% menor ante um ano, quando estava em 1,401 trilhão de reais.
No consolidado de 2017, a rentabilidade do BB atingiu 12,3% contra 8,8% no ano anterior, reforçando a melhora dos resultados do banco público durante a gestão de Paulo Caffarelli. O executivo assumiu o comando da instituição em 2016 com o desafio de melhorar o seu retorno após uma política de concessão de crédito a juros menores e em plena crise financeira.
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