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Balança tem pior resultado para outubro em 16 anos

Na VEJA.com: A balança comercial brasileira registrou déficit de 1,17 bilhão de dólares em outubro, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Trata-se do pior resultado para o mês de outubro em dezesseis anos, quando o resultado negativo foi de 1,44 bilhão de dólares, em outubro de 1998. No acumulado de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h43 - Publicado em 3 nov 2014, 19h04
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  • Na VEJA.com:
    A balança comercial brasileira registrou déficit de 1,17 bilhão de dólares em outubro, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Trata-se do pior resultado para o mês de outubro em dezesseis anos, quando o resultado negativo foi de 1,44 bilhão de dólares, em outubro de 1998. No acumulado de janeiro a outubro, o déficit somou 1,87 bilhão de dólares. As exportações no ano somam 191,96 bilhões de dólares e as importações, 193,83 bilhões de dólares. Os analistas do mercado financeiro, consultados pelo Banco Central para o boletim Focus, ainda estimam um superávit comercial de 2 bilhões de dólares em 2014.

    Apesar de ruim, o resultado do mês passado veio melhor que o esperado pela mediana dos especialistas consultados pela Reuters, cuja projeção era de déficit de 1,40 bilhão de dólares. O resultado negativo é a diferença entre 18,33 bilhões de dólares das exportações e de 19,51 bilhões de dólares em importações. Em setembro, o país havia registrado déficit de 939 milhões de dólares, também o pior resultado para o mês em dezesseis anos.

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     Exportações
    As exportações brasileiras tiveram queda de 19,7% em outubro quando comparadas com a média diária de outubro de 2013. Apenas as vendas externas de manufaturados caíram 30,3% no período. Também houve queda na exportação de óleos combustíveis, automóveis de passageiros e aviões. O grupo de produtos básicos teve uma retração de 15,4%, queda puxada por soja em grão, minério de ferro, milho em grão e minério de cobre. Nos semimanufaturados, houve um recuo de 1%, principalmente por conta de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada e açúcar em bruto.

    As vendas brasileiras em outubro para a União Europeia caíram 40,4%, recuo explicado principalmente pela plataforma de petróleo embarcada no ano passado — operação que não se repetiu em outubro de 2014. As exportações para a Ásia tiveram queda de 25%, sendo que para a China caíram 43,8%. Para o Mercosul, o recuo foi de 22,2% e, para Argentina, de 35,9%. Os embarques no mês passado para os Estados Unidos caíram 0,3%.

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    Importações
    Ainda segundo o Mdic, as importações de combustíveis e lubrificantes tiveram queda de 36,2% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. A retração ocorreu, de acordo com o Ministério, devido à queda dos preços e das quantidades embarcadas de óleos combustíveis, nafta, petróleo, gás natural e carvão.

    No segmento de bens de consumo, a queda foi 14% no mês passado, puxada por automóveis de passageiros, móveis, máquinas e aparelhos de uso doméstico e objetos de adorno. As importações de bens de capital caíram 12% e as de matérias-primas e intermediários tiveram recuo de 9,3%.

    As compras brasileiras da União Europeia diminuíram 17,8% e as provenientes do Mercosul tiveram retração de 12,7%. Os produtos vindos da Argentina tiveram queda de 15,5%, enquanto as importações brasileiras vindas dos Estados Unidos apresentaram uma redução de 10,1%. No caso da Ásia, a queda foi de 8,6%.

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