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Balança acumula pior déficit até setembro desde 1998

Apesar de o país ter registrado superávit comercial de US$ 2,147 bilhões em setembro, a balança comercial acumula déficit de US$ 1,62 bilhão no ano

Por Da Redação
1 out 2013, 14h42

A balança comercial brasileira acumulou déficit de 1,62 bilhão de dólares entre janeiro e setembro deste ano. O resultado é o pior para o período desde 1998, quando o país registrou um saldo negativo de 3,6 bilhões de dólares. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Em igual período de 2012, a balança havia registrado superávit de 15,702 bilhões de dólares. As exportações no acumulado do ano somam 177,650 bilhões de dólares. Por outro lado, as importações totalizaram 179,272 bilhões de dólares.

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O resultado mensal veio positivo em 2,147 bilhões de dólares, pouco acima do esperado pela mediana das estimativas dos especialistas consultados pela Reuters, com projeção de superávit de 2 bilhões de dólares. Mesmo assim, trata-se do menor superávit para o mês desde 2010, quando o saldo foi de 1,071 bilhão de dólares. O saldo é 15,9% menor do que o registrado em igual mês do ano passado, de 2,553 bilhões de dólares.

Em setembro, as exportações somaram 20,996 bilhões de dólares no mês passado e as importações, 18,849 bilhões de dólares.

Exportações em queda – Todas as categorias de produtos registraram queda nas exportações no acumulado do ano até setembro em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Mdic. Os dados apresentados nesta terça-feira apontam ainda que houve queda de 10,4% nas exportações para os Estados Unidos, de 7% para a África e de 6,6% para a União Europeia.

Entre os segmentos de produtos, a maior queda, de 6,1%, foi dos semimanufaturados. Em seguida, os manufaturados, com retração de 1,3% e, por último, os básicos, com recuo de 0,7%.

Os produtos básicos que tiveram as maiores quedas foram petróleo em bruto (44,8%), algodão em bruto (41,8%), café em grão (15,9%) e carne suína (6,6%). Cresceram, por outro lado, as vendas de milho em grão (65,3%), soja em grão (30%) e carne bovina (18,6%).

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No grupo dos semimanufaturados, as principais quedas foram de óleo de soja em bruto (43,3%), semimanufaturados de ferro/aço (35,2%) e ferro fundido (28,1%). O aumento ocorreu para cátodos de cobre (403,3%), couros e peles (18,1%) e celulose (12,6%)

Dentre os manufaturados, teve recuo a venda de aviões (30,1%), óleos combustíveis (25,4%) e máquinas de terraplenagem (24,9%). Por outro lado, cresceu a venda de plataforma para extração de petróleo (593%), automóveis de passageiros (46,2%) e hidrocarbonetos e derivados (26,3%).

Conta petróleo – A diferença entre as importações exportações de combustíveis, chamada de conta petróleo, apresentou déficit de 16,5 bilhões de dólares no ano, contra um saldo negativo de 2,2 bilhões de dólares em 2012. Segundo o Mdic, apesar de as exportações de petróleo terem aumentado em setembro, para 2,31 milhões de toneladas ante 1,68 milhão em agosto, o volume exportado, em dólares, acumula queda de 34% no ano.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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