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ATUALIZA3-Shell comprará petróleo que OGX produzirá em Campos

* OGX fecha venda de 1,2 mi barris com Shell * OGX analisa ativos da Anadarko, diz diretor * Meta conservadora da OGX: 33-40 mil barris/dia em 2012 Por Sabrina Lorenzi e Roberto Samora RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 6 de outubro (Reuters) – A OGX fechou com a Shell a venda de 1,2 milhão de […]

Por Da Redação
6 out 2011, 19h07
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  • * OGX fecha venda de 1,2 mi barris com Shell

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    * OGX analisa ativos da Anadarko, diz diretor

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    * Meta conservadora da OGX: 33-40 mil barris/dia em 2012

    Por Sabrina Lorenzi e Roberto Samora

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    RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO, 6 de outubro (Reuters) – A OGX fechou com a Shell a venda de 1,2 milhão de barris de petróleo que será produzido a partir do campo de Waimea, na bacia de Campos, informou a petroleira brasileira nesta quinta-feira.

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    Com a chegada da sua primeira plataforma tipo FPSO, nesta quinta-feira, no Rio, a OGX começará a produzir petróleo entre novembro e dezembro e prevê uma média de produção de 33 a 40 mil barris diários em 2012, uma meta considerada conservadora.

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    “A celebração do contrato de comercialização de nosso primeiro óleo com uma major company como a Shell atesta não só a qualidade do petróleo descoberto pela OGX na bacia de Campos, mas também a capacidade de execução das equipes de Exploração, Produção e Comercialização da Companhia”, comentou o presidente do grupo EBX, Eike Batista, por meio de nota à imprensa.

    Segundo comunicado ao mercado, o preço fechado entre as duas companhias representa um desconto médio de 5,5 dólares em relação ao Brent.

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    O contrato de venda é dividido em dois carregamentos de 600 mil barris cada um.

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    A previsão é iniciar um teste de longa duração por cerca de cinco meses no campo de Waimea, com um produção diária média de 15 mil a 20 mil barris por dia.

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    Depois, a expectativa é aumentar o volume, em abril ou maio, para 45 mil barris a 50 mil barris diários, com a interligação de mais dois poços produtores à plataforma, disse o diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça, a jornalistas na Offshore Technology Conference Brasil (OTC Brasil 2011), no Rio, nesta quinta-feira.

    “Isso que temos nenhuma empresa fez: iniciar produção em dois anos após a descoberta”, afirmou o diretor-geral.

    A meta da empresa de Eike Batista, apresentada ao mercado, é que a produção aumente para 165 mil barris diários em 2013; 730 mil barris em 2015; e 1,38 milhão em 2019.

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    A OGX e a Shell também assinaram acordo para buscar oportunides em logística, compra e venda de petróleo, gás natural e desenvolvimento de novos negócios, segundo um comunicado divulgado ao mercado.

    A Shell já produz petróleo no Brasil a partir do campo Parque das Ostras, também na bacia de Campos.

    NOVAS DESCOBERTAS

    A OGX, segundo Mendonça, alcançou 90 por cento de sucesso exploratório, um percentual três vezes superior ao da média mundial.

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    Dos 62 poços que perfurou, a empresa descobriu, segundo Mendonça, 21 campos: cinco na bacia de Santos; 14 na bacia de Santos e dois na Parnaíba, onde encontrou grandes jazidas de gás natural.

    “Muitos desses poços já são de delimitação (de reservas)”, afirmou.

    O diretor da OGX afirmou que está apenas na metade da campanha exploratória nas bacias de Campos e Santos. Nas bacias de Pará-Maranhão e Espírito Santo, lembrou, os trabalhos sequer começaram e na Parnaíba a empresa apenas desbravou 10 por cento do potencial da região.

    “Não paramos, vamos continuar nossa campanha e novas descobertas certamente virão”, disse. “Então devemos esperar novas descobertas e novos volumes de reservas”, afirmou.

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    Depois de Waimea, a OGX deve desenvolver, na mesma região da bacia de Campos, a descoberta de Waikiki, que deve começar a produzir até 2013.

    ANADARKO

    Indagado sobre a possibilidade de adquirir os blocos exploratórios que a petroleira independente Anadarko colocou à venda no Brasil, Mendonça afirmou que está analisando e tem interesse.

    Entre os ativos, a empresa americana possui concessões no pré-sal, de grande interesse para as petroleiras, mas com um incoveniente apontado por Mendonça: a possibilidade de haver reservas que se espalham e vazam para outras áreas além da concessão.

    “Vamos prestar atenção na possibilidade de unitização”, afirmou.

    O diretor Também afirmou não haver necessidade de captações no momento, já que a empresa, segundo ele, tem caixa suficiente para executar sua ousada campanha exploratória. A expectativa é chegar ao final de 2013 com caixa de 1 bilhão a 1,5 bilhão de dólares.

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