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Após cair 40% em dois dias, OGX sobe 8,91%

Pessimismo do mercado com a petroleira de Eike Batista diminui e ações se recuperam, mas não o suficiente para compensar os prejuízos da semana

Por Da Redação
29 jun 2012, 17h40
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  • As ações ordinárias (ON) da petroleira OGX, do bilionário Eike Batista, que nos últimos dias ‘apanharam’ fortemente na bolsa, figurou nesta sexta-feira entre os destaques do Ibovespa, com ganho de 8,91%, para 5,50 reais. Os papéis cederam, entre 26 e 28 de junho, quase 40%, com perdas de 10,7 bilhões de reais (veja quadro). O movimento foi um reflexo do descontentamento dos investidores com o potencial exploratório da companhia. Nesta quinta-feira, analistas ouvidos pelo site de VEJA já apontavam certo exagero na punição do mercado à empresa, que apresenta, ainda que com ressalvas, bons números para uma fase inicial de extração do óleo. A reversão veio também após a decisão do conselho de administração da OGX de substituir Paulo Mendonça por Luiz Eduardo Guimarães Carneiro na presidência.

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    Além da recuperação da OGX, a reunião de cúpula da União Europeia trouxe o tão esperado alívio e ajudou a Bovespa a encerrar o último dia útil do semestre em alta e de volta aos 54 mil pontos – patamar que não atingia em um fechamento desde 11 de junho. A animação, no entanto, não foi suficiente para impedir a Bolsa de amargar queda na semana (-1,96%), no mês (-0,25%), no segundo trimestre (-15,74%) e no ano (-4,23%).

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    O Ibovespa encerrou esta sexta-feira na máxima, com valorização de 3,23%, aos 54.354,63 pontos. Na mínima, o índice atingiu 52.652 pontos (+0,01%). O giro financeiro atingiu 6,40 bilhões de reais.

    “O dia foi bom, mas ainda é pouco para compensar as perdas”, disse um operador, ressaltando ainda que os problemas devem persistir ao longo do segundo semestre. “O semestre terminou mais otimista, mas isso não é garantia de que o próximo semestre vai começar no mesmo ritmo e, pior, manter o bom humor”, disse.

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    A trégua externa ajudou algumas ações e reduzirem as quedas acumuladas. É o caso, por exemplo, de Petrobras e Vale. A ação ON da petroleira subiu 3,28% e a PN ganhou 3,11%. Já o papel ON da mineradora ganhou 2,32% e o PNA, +2,17%. Siderúrgicas e bancos também conseguiram fechar no azul nesta sexta-feira. Aliás, Gerdau e Gerdau Metalúrgica figuraram entre os destaques de alta do índice, com ganhos de 7,86% e 8,58%, respectivamente. Usiminas avançou 4,46% e Siderúrgica Nacional, +4,12%.

    As instituições financeiras, após a queda da véspera, em razão do rebaixamento do rating de solidez financeira de oito bancos, conseguiram se recuperar. Bradesco registrou ganho de 2,08%, Itaú Unibanco avançou 3,82%, Banco do Brasil subiu 4,10% e as units do Santander tiveram valorização de 2,46%.

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    O lado negativo do índice foi dominado por Natura, que caiu 1,67%. O Bank of America Merrill Lynch reduziu sua recomendação para as ações da empresa de compra para neutro.

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    Na Europa, o acordo fechado na cúpula da União Europeia prevê que, no futuro, os veículos de socorro da zona do euro, a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) e o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), poderão injetar capital diretamente nos bancos, evitando a necessidade de que os governos desequilibrem seus próprios balanços com novas dívidas no processo. Os líderes também concordaram que o empréstimo à Espanha para recapitalizar os bancos do país será feito pela EFSF e não terá status sênior, isto é, em uma eventual reestruturação de dívida, os credores privados não estarão subordinados aos oficiais.

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    Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 2,20%, o S&P 500 ganhou 2,49% e o Nasdaq +3%.

    (com Agência Estado)

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