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América do Sul aplica US$ 21 bi em 12 meses, diz Fiesp

Por Bianca Ribeiro São Paulo – Os 12 países da América do Sul devem desembolsar cerca de US$ 21 bilhões ao longo dos próximos 12 meses em 31 projetos de infraestrutura que ampliam a integração regional. Os dados foram apresentados nesta terça-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que abriu o […]

Por Da Redação
24 abr 2012, 18h47
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  • Por Bianca Ribeiro

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    São Paulo – Os 12 países da América do Sul devem desembolsar cerca de US$ 21 bilhões ao longo dos próximos 12 meses em 31 projetos de infraestrutura que ampliam a integração regional. Os dados foram apresentados nesta terça-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que abriu o Fórum de Infraestrutura da América do Sul, com a participação da União das Nações Sul-americanas (Unasul), além de autoridades e empresários de vários países da região.

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    Os projetos, muitos em andamento, abrigam essencialmente obras de transportes, comunicação e energia. Das 31 iniciativas que compõem a Agenda de Projetos Prioritários de Integração (API), 11 têm participação do Brasil, sendo que dez delas integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    O financiamento desses projetos está sendo definido caso a caso. Não há um modelo único, mas Carlos Cavalcanti, diretor titular do Departamento de Infraestrutura da Fiesp, acredita que o regime de concessão pela iniciativa privada é preferencial pois libera o governo para investir em outros setores. O montante de US$ 21 bilhões, disse, pode aumentar rapidamente, porque alguns projetos ainda estavam em processo de estudo de viabilidade, o que não inclui a previsão total de gastos com obras.

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    Conforme Maria Emma Mejía, secretária-geral da Unasul, o plano deve contribuir para que o conjunto de países da América Latina amplie os investimentos em infraestrutura em relação ao PIB para um porcentual entre 5% e 8%. Levantamento mais recente dos números conjuntos das 12 nações mostra que esse montante equivalia a 2,3% em 2008.

    “Isso só é possível com obras de grandes proporções”, afirmou Maria Emma. Segundo ela, serão necessárias mais três décadas de investimentos para que o aporte em infraestrutura ganhe cinco pontos porcentuais em relação ao PIB da região. Com a integração logística, a ideia é ampliar o desenvolvimento e melhorar a competitividade comercial dos países envolvidos num mercado de 400 milhões de habitantes.

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    Competitividade

    Para o Brasil, essas iniciativas podem compensar um pouco a perda de competitividade criada pela valorização cambial e pela carga de impostos do país, ampliando as exportações do País. “As exportações do Brasil para a América do Sul são hoje maiores do que aquelas para os Estados Unidos”, lembra Cecilio Perez Bordón, presidente pro tempore da Unasul.

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    Os projetos estruturantes no Eixo Amazonas preveem desembolso de US$ 3,485 bilhões, sendo US$ 2,530 bilhões previstos para um eixo viário que liga Lima (Peru) a Manaus (Brasil). No Eixo Andino, há cinco projetos, destacadamente rodoviários, com custo estimado de US$ 3,682 bilhões. Só o corredor rodoviário Caracas-Bogotá-Quito deve consumir US$ 3,350 bilhões.

    No chamado Eixo Capricórnio, outros US$ 3,480 bilhões deverão ser gastos. Uma das obras mais importantes é o corredor ferroviário bioceânico Paranaguá-Antofagasta, avaliado em US$ 2,1 bilhões. As obras do Eixo Interoceânico Central estão avaliadas em US$ 5,362 bilhões, com destaque para o trecho boliviano do corredor ferroviário bioceânico, que deverá custar US$ 5 bilhões.

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    Cerca de US$ 1,050 bilhão serão gastos no Eixo Escudo Guianês, envolvendo rodovias que passam por Brasil, Guiana, Suriname e Venezuela. No Eixo Hidrovia Paraguai-Paraná, a melhoria da navegabilidade dos rios da Bacia da Prata deve demandar investimentos de US$ 1,165 bilhão. O Eixo Mercosul-Chile conta obras de rodovias, ferrovias, interconexões fluviais e energéticas que somam US$ 2,200 bilhões. No eixo Peru-Brasil-Bolívia um único projeto está previsto no valor de US$ 119 milhões e deve conectar por rodovia Porto Velho ao litoral peruano.

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