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Alemanha pode bloquear nova ajuda a Grécia

Michael Fuchs, vice-presidente da coalização de governo do país, afirma que Berlim fará uso de seu poder de veto no Fundo Europeu de Estabilidade

Por Da Redação
12 ago 2012, 15h02
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  • A Alemanha deve bloquear auxílios financeiros adicionais à Grécia a menos que o país cumpra as condições estabelecidas em pacotes de ajuda anteriores, disse Michael Fuchs, vice-presidente da coalização de governo da Alemanha -composta pelos partidos CDU e CSU – ao jornal Handelsblatt.

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    Segundo ele, a Alemanha “fará uso de seu poder de veto” no Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), caso avalie que Atenas não cumpriu as condições exigidas para concessão de auxílio. “Mesmo se o copo estiver meio cheio, isso não é o suficiente para um novo pacote de ajuda financeira”, alertou o político, acrescentando que Berlim “atingiu os limites de sua força”. Fuchs disse ainda esperar que “o governo grego saberá o que fazer se não estiver em condições de atender às exigências de reestruturação”.

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    Ele também se posicionou contra a hipótese de o Banco Central Europeu (BCE) tornar-se uma “casa da moeda dissimulada” para os países da zona do euro que enfrentam dificuldades. Se a Grécia não cumprir promessas de reforma, o BCE não deve ir ao socorro do país. “(O BCE não deve) abrir oportunidades para passar por cima disso e oferecer recursos que a Grécia não receberia de fundos como o EFSF ou o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês)”, acrescentou.

    O presidente do BCE, Mario Draghi, disse neste mês que o BCE pode, em breve, comprar títulos de governos novamente, em uma escala “adequada” para ajudar a eliminar “os prêmios de risco excepcionalmente elevados” refletidos em alguns preços de bônus. Ele salientou, no entanto, que as novas aquisições seriam apenas de países que buscam o apoio de fundos de resgate da zona do euro e implementam medidas de cortes de gastos públicos.

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    Para Fuchs, o BCE está trilhando uma linha muito tênue com suas decisões políticas e criando “novos problemas”.

    (com Agência Estado)

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