O Alaska Air Group fechou um acordo para comprar a companhia aérea Virgin American, vencendo uma batalha com a JetBlue Airways. A controladora da Alaska Airlines informou que pagará 57 dólares por cada ação da Virgin, um prêmio de 47% sobre o valor de fechamento de sexta-feira, o que representa um valor total de 2,6 bilhões de dólares.
A disputa entre a Alaska Air e a JetBlue foi acirrada, segundo uma fonte com conhecimento do assunto. A Alaska prevaleceu, em parte, por causa de seu balanço patrimonial limpo, que permitirá mais facilmente a tomada de empréstimos para financiar a aquisição.
A Alaska Air, empresa aérea de 84 anos baseada em Seattle, é classificada com grau de investimento, não tem dívida líquida e possui 1,3 bilhão de dólares em caixa, de acordo com seus mais recentes documentos financeiros.
Já JetBlue, que começou a operar em 2000, tinha 876 milhões de dólares em caixa no fim do ano passado e uma linha de crédito não usada de 600 milhões de dólares, além de dívida de 1,8 bilhão de dólares.
O acordo deverá ser concluído até 1º de janeiro de 2017 e pode gerar aumento de 27% na receita anual da Alaska Air. A combinação da empresa com a Virgin American, que ainda passará por avaliação do Departamento de Justiça dos EUA, vai criar a quinta empresa aérea do país em tráfego, superando a JetBlue, que atualmente ocupa essa posição.
Ainda assim, a nova companhia continuará sendo bem menor que as quatro maiores empresas aéreas americanas, que controlam 80% da capacidade doméstica.
A Virgin American, que começou a voar em 2007, é controlada pelo Virgin Group, com participação de 54%, e pelo Cyrus Capital Partners. A empresa abriu capital em novembro de 2014.
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(Com Estadão Conteúdo)
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