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Adesão ao plano de venda do Cruzeiro do Sul é baixa

Quem aderisse até esta terça-feira (primeira chamada) teria um prêmio (deságio menor) na venda de dívidas da instituição financeira ao FGC

Por Da Redação
29 ago 2012, 11h28
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  • O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) afirmou nesta quarta-feira que poucos credores aderiram ao plano de venda do Banco Cruzeiro do Sul nesta primeira chamada. A proposta do Fundo é que a instituição seja vendida com 50% de desconto, de modo a permitir que continue funcionando, depois de comprovado um rombo bilionário em suas contas.

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    Se o investidor – estrangeiro ou nacional – aderisse ao plano até a terça-feira (28), ele teria um desconto menor sobre a dívida, uma espécie de prêmio. O FGC precisa que 90% dos investidores do Cruzeiro do Sul concordem com o plano e vendam seus ativos ao fundo até 12 de setembro. Depois disso, o FGC negociará a venda dos mesmos a outras instituições financeiras.

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    Mesmo não conseguindo atingir a porcentagem necessária, o FGC está confiante que a adesão será alcançada até a data final.

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    Estrangeiros – Em comunicado, o FGC observa que a adesão dos credores externos que detêm os bônus com vencimento em 2015 e 2016 ultrapassou o patamar necessário. Ambas as séries de títulos têm cláusulas vinculantes que permitem tornar a adesão de todos os credores compulsória, desde que a maioria qualificada de 75% venha a aderir à oferta pública.

    Também foram vendidos 50% dos bônus nas mãos de credores estrangeiros com vencimento em 2020. Neste caso, a mudança na cláusula do papel relacionada a fusões, aquisições e alteração do controle do banco já foi garantida. Segundo fonte próxima ao processo, essa mudança é necessária para vender o banco.

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    Interessados – Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira afirma que seis bancos estão avaliando os números do Cruzeiro do Sul, mas apenas quatro teriam feito reuniões com o Fundo para tirar dúvidas, enquanto outros dois teriam agendado encontros. Nomes de possíveis interessados não foram citados, pois estão sob sigilo.

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    O presidente do Cruzeiro do Sul desde a intervenção, Celso Antunes, disse que nem todos mostram o mesmo grau de interesse, mas estão olhando para ver se faz sentido ao negócio deles. O banco está sob intervenção do Banco Central (BC) desde o início de junho.

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    O Cruzeiro do Sul detém um patrimônio negativo em 2,26 bilhões de reais. O passivo total do banco, sem o deságio, é de 5,68 bilhões de reais. A proposta de compra tem de estar finalizada até setembro e a instituição interessada precisa ter patrimônio de 2,5 bilhões de reais e capital de 800 milhões de reais disponíveis para dar continuidade às operações. Assim, a instituição seria salva da liquidação judicial.

    (Com Agência Estado)

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