Os serviços de streaming de música, como Spotify e Deezer, têm motivos para começar o ano comemorando. Segundo relatório da empresa de pesquisa de mercado Nielsen, o streaming cresceu 54% nos Estados Unidos em 2014, um alento para o mercado musical do país, que sofreu a queda de 11,2% na venda de discos físicos e digitais.
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Segundo o site da revista Entertainment Weekly, o ano terminou com 164 bilhões de execuções via streaming, serviço no qual o assinante paga uma taxa mensal para ter acesso a um catálogo variado, sem a necessidade de fazer download de álbuns e canções. A venda de discos digitais, que exige seu download, caiu 9% nos Estados Unidos no período.
O ano também foi proveitoso para artistas e gravadoras que lançaram discos no formato vinil, que viu um crescimento de 52% em vendas, com a comercialização de 9,2 milhões de unidades. É o melhor ano para o formato desde que a Nielsen começou a monitorar o mercado fonográfico americano, em 1991.
Brasil – No mercado brasileiro, o streaming também já domina a venda digital de música há alguns anos. Ainda não existem dados consolidados sobre o desempenho do setor no ano passado, mas os últimos números divulgados pela Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), em parceria com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), mostram que em 2013 o mercado digital de música cresceu 22,39% no país.
Com isso, o faturamento do setor atingiu 136,4 milhões de reais. O valor se refere a receitas com downloads, toques de chamada de celular e, principalemente, serviços de streaming, o carro chefe do crescimento do comércio digital de música.