‘Ter talento é muito mais do que ter boa voz’, diz Jessie J
A cantora inglesa, que é uma das atrações do Rock in Rio no domingo, afirma que sua especialidade é a construção de imagem
Por Carol Nogueira
14 set 2013, 20h23
Jessie J é uma cantora com um começo de carreira um tanto turbulento. A inglesa tentou fazer sucesso de várias maneiras diferentes. Primeiro, compôs músicas para Chris Brown e Miley Cyrus. Depois, participou de um grupo de garotas. Seu primeiro disco solo,Who You Are, começou a ser escrito em 2005, e só foi lançado em 2011. E então, após estourar com músicas como Do It Like a Dude e Price Tag, ela quebrou o pé, teve de fazer um transplante de osso e quase perdeu os movimentos da região, chegando a fazer muitos shows sentada ou de muletas.
Mesmo na época, Jessie J sofreu com péssimas críticas ao disco, irregular e inconsistente, no qual ela não sabia se queria ser uma cantora pop ou uma rapper. A confusão, porém, parece ter se resolvido. Em seu novo disco, Alive (“vivo”, em inglês), que tem previsão de lançamento para o próximo dia 23, a cantora acerta ao apostar mais no soul e no R&B, gêneros nos quais sua voz se sai melhor. E ela concorda.
“Me sinto mais madura neste novo disco. Assim que fiz 25 anos, minha idade atual, senti que sabia exatamente o que queria da minha vida. Sei que tipo de artista quero ser, que tipo de pessoa quero ser, que tipo de mãe quero ser. O disco é sobre isso. É sobre ter certeza sobre quem você é”, diz. “Hoje, me sinto mais viva do que nunca.”
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Segundo Jessie J, algo que lhe fez amadurecer foi perceber que ter talento não é apenas ter uma boa voz. “Quando me convidaram para ser treinadora do (programa de calouros britânico) The Voice, aceitei porque gostei da possibilidade de poder ajudar quem quer ser um artista, e não apenas julgar, porque isso não leva ninguém a lugar algum. Ter talento não é apenas ter uma voz boa, é muito mais do que isso. É ter estilo, ter personalidade. E eu sinto que sou muito boa em formar isso”, diz.
Rock in Rio – Conhecida pelo ótimo relacionamento que tem com os fãs, a cantora se mostrou surpresa com a quantidade de fãs suas a aguardando na porta do hotel. “A internet faz coisas muito loucas. Sempre acho engraçado chegar a um lugar onde nunca fui e ver as pessoas cantarem minhas músicas decoradas e usarem máscaras com meu rosto, esse tipo de coisa”.
O show no Rock in Rio será o maior que ela já fez fora do Reino Unido – o festival tem público estimado de 85 000 pessoas por dia -, o que a deixa um tanto nervosa. Mas não mais do que a possibilidade de ter de chegar à Cidade do Rock de helicóptero. “Eu detesto voar”.
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