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‘Sexo tem hora’, defende a atriz Mônica Martelli

Humorista de 55 anos conta que, após dura separação, aprendeu a cultivar relacionamentos e acha, sim, que é bom reservar dia na agenda para momentos a dois

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 10h19 - Publicado em 12 ago 2023, 08h00

Recentemente, a senhora causou espanto ao contar que reserva na agenda os dias em que faz sexo com seu namorado. Isso não tira a espontaneidade? Na minha idade, me sinto segura para dizer que relacionamentos não funcionam na base da espontaneidade. Com o tempo, ela vai diminuindo. A pressa do dia a dia é incompatível com o amor romântico. Eu e meu namorado (o empresário Fernando Alterio) estamos juntos há quatro anos e fazemos questão de reservar a sexta e o sábado.

E quando não há clima? Aí temos liberdade para não querer. Mas é importante preservar a hora para o sexo, como fazemos com tantos outros assuntos relevantes. Vejo como uma forma de cuidar do amor, que não sobrevive sem esse empenho. E olha que nem moramos juntos. Para quem divide o mesmo teto, a prática é ainda mais recomendada.

Seguiu esse rito em outros relacionamentos? Não, e fez falta. Terminei um casamento de dez anos em 2013, no qual não tínhamos um dia sequer para nos dedicar ao amor propriamente dito, engolidos que estávamos nos desgastes do cotidiano. Acumulamos mágoa, acabou o tesão e não deu para seguir. Anos depois, essa dura separação me inspirou a escrever a peça Minha Vida em Marte, que trata justamente de um matrimônio em crise. Aprendi horrores com o fim.

O que aprendeu? É um processo de luto por um projeto de vida que se encerra. Dá medo de recomeçar, ainda mais na minha idade. Mas aprendi que tudo passa, o corte traz autoconhecimento. Hoje, tenho expectativas muito mais pé no chão, o que ajuda a manter o namoro saudável.

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Como é se relacionar nesta fase da vida? Tenho menos medo de expor minhas vulnerabilidades e agora sei colocar limites. Há coisas que são só minhas e ponto-final.

A senhora contracenou com Paulo Gustavo (morto em 2021) na versão para o cinema de Minha Vida em Marte. Como é voltar hoje aos palcos com o mesmo roteiro sem ele? Paulo faz uma falta imensa. Tenho saudades de sua inteligência afiada. Ele vivia no meu camarim. Ainda é meio inacreditável. No teatro, penso muito nessa energia boa dele, aí é como se estivesse comigo.

Publicado em VEJA de 11 de agosto de 2023, edição nº 2854

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