Robin Williams enfrentava sérios problemas financeiros
Segundo amigos, a pressão para pagar as contas e garantir uma boa vida para a família teria agravado o quadro de depressão do ator
Por Da Redação
13 ago 2014, 13h16
O ator Robin Williams, 63 anos, que foi encontrado morto em sua casa segunda-feira, lidava com sérios problemas financeiros. Segundo um amigo do ator, que falou com o site americano Radar Online, a depressão de Williams se agravou com a pressão que ele sentia para pagar as contas e dar segurança financeira à família.
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“Tudo o que ele falava era sobre os problemas financeiros. Robin era conhecido por sua generosidade durante o auge do seu sucesso. Ele ajudava a todos que precisavam”, diz o amigo. Ainda de acordo com ele, nos últimos anos, Robin aceitava qualquer papel que aparecia, até em filmes que não o agradavam, para pagar as dívidas. “Robin não gostava de fazer sequências e ele não estava empolgado em reprisar seu papel em Uma Babá Quase Perfeita, que seria rodado no fim do ano”, conta.
Em 2013, Williams contou à revista Parade que aceitou o papel na série de TV The Crazy Ones – que durou apenas uma temporada – por causa do dinheiro. “A ideia de ter um emprego fixo é atraente. Tenho contas para pagar. E minha esposa já anda economizando”, disse o ator à publicação. Na época, ele revelou também que colocou à venda sua fazenda em Napa, na Califórnia, por cerca 80 milhões de reais. Como não encontrou um comprador, baixou o valor para 67 milhões de reais.
Os motivos para as dificuldades financeiras do ator, que tinha um patrimônio avaliado em cerca de 280 milhões de reais, seriam os dois divórcios, um em 1988, de sua primeira esposa, Valerie Velardi, e outro em 2008, de Marsha Garces. “Divórcios são caros. Eu costumava brincar que antes eles falavam ‘passe todo o seu dinheiro’, mas mudaram para ‘pensão’. É como atingir seu coração através de sua carteira”, disse o ator.
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De acordo com o site do jornal britânico The Telegraph, os dois divórcios de Williams custaram algo como 76 milhões de reais. Além disso, ele teria colocado uma grande parte de sua fortuna em um fundo para seus três filhos Zachary, 31 anos, Zelda, 25, e Cody, 22, que recebiam desta conta uma mesada controlada até completarem 30 anos, quando podem retirar toda a quantia.
Histórico – Williams, 63 anos, foi encontrado morto em sua casa na cidade de Tiburon, no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com o laudo do médico legista, o ator cortou o pulso com um canivete antes de se enforcar com um cinto. Um exame toxicológico está sendo feito para apontar se ele tinha consumido drogas.
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VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
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A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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