Transição de gênero e tráfico são assuntos quentes, fortes e atuais, mas o público não se cansa do folhetinesco triângulo amoroso, como se vê nos capítulos em que A Força do Querer coloca em primeiro plano a traição de Eugênio (Dan Stulbach) a Joyce (Maria Fernanda Cândido), trocada pela falsa arquiteta Irene (Débora Fallabela). Nesta quarta-feira, a trama de Gloria Perez marcou pico de 43 pontos no Ibope com o revide de Joyce, que tomou Eugênio de volta de Irene.
O advogado, como se pode apreender das linhas acima, é um verdadeiro pastel. Bastou Joyce aceitá-lo de volta para ele deixar Irene a ver navios. Eugênio não disse sequer uma palavra à amante: foi a mulher quem anunciou à rival que o marido estava retornando para casa, enquanto o advogado, entre eufórico e atordoado, fazia cara de bobo na poltrona do avião.
Foi por sugestão da cunhada, Silvana (Lilia Cabral), que Joyce comprou uma passagem para o mesmo voo que Irene e Eugênio tomariam rumo à felicidade. Adquiriu a poltrona ao lado do ex-marido, que ela havia mandado plantar batatas depois de traí-la. Irene, que se sentou junto a uma velhinha, pediu que ela trocasse de lugar com Eugênio para os dois voarem colados. Nesse meio tempo, porém, Joyce já havia determinado seu destino.
“Você está numa viagem de ida ou de volta?”, perguntou a madame, num jogo de palavras criado por Gloria Perez. “Eu nunca quis me separar de você, a Irene sabe disso”, respondeu Eugênio, todo cachorrinho, enquanto Joyce puxava a correia e avisava à concorrente que ia levá-lo para passear.
Os números do Ibope estão no Twitter de Gloria Perez. Na prévia da audiência, a média do capítulo foi de 39,6 pontos – mais de 30 à frente do SBT, segundo colocado com 8,7 pontos. No consolidado, o capítulo marcou 40,2 pontos.
A dificuldade de Maitê Proença em vender imóvel perto do Copacabana Palace
Presidente da Alerj tem derrota unânime no TRE em jogada contra Castro
O que o futuro guarda para Eliana — segundo a versão original de Renascer
O polpudo cachê de Madonna para se apresentar na Praia de Copacabana
A ironia ‘ideológica’ na escolha do ator que faz Nelson Piquet em ‘Senna’
