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Portela levanta a avenida e sonha com o título do Carnaval

Com enredo sobre a Bahia, escola empolga público na Sapucaí neste domingo

Por Andréa Dutra
20 fev 2012, 00h10
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  • A Portela levantou a avenida embora, de certa forma, a transmissão – super técnica – não permita que o público sinta a temperatura do público. Mas a energia dos integrantes da escola e a felicidade estampada em seus semblantes deram a mostra da potência desse desfile da Portela. A nação portelense está com o grito de campeã preso na garganta e quer acreditar que desta vez vai!

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    Foi também dellicada a presença de tantas cantoras, mesmo que só as da nova geração, homenageando as múltiplas Claras e as vozes do Brasil. Os comentaristas da Globo ainda não deram grande contribuição, mas fazem o meio de campo para uma cobertura que explica o desfile, tecnicamente, mas não faz a apreciação crítica.

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    Destaques:

    – Esses blue men da Tim poderiam pensar em perder um pouco dessa sisudez no próximo carnaval. A cara fechada deles não combina com a alegria do Carnaval.

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    — Sheron Menezes, linda de morrer, se emociona com a chamada da escola para invadir a avenida. Realmente, ser rainha de bateria da Portela é uma responsa daquelas!

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    – O samba da Portela tem uma cantabilidade que há muito tempo não se via. Luiz Carlos Máximo e Wanderley Monteiro, Toninho Nascimento e Naldo fizeram um samba que colocou a comunidade para cantar já nas eliminatórias. Tem toda cara de que vai entrar para o repertório popular brasileiro.

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    – Armando Marçal, o Marçalzinho, filho do inesquecível Mestre Marçal, vem tocando a tumbadeira. A Portela também traz agogôs de quatro bocas e pratos, como nos velhos carnavais. Uma tendência das escolas este ano.

    – Os temas afro costumam render muito bem na avenida, como já parece acontecer com a Portela.

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    – Bonitinha a barra de confetes onde entra a letra da música. Os efeitos especiais da emissora melhoraram este ano, interferindo menos no visual do desfile, sem aqueles pandeiros e aviõezinhos de outros carnavais.

    – O jeito baiano de festejar veio para avenida com a força do enredo da Portela que, no ano passado, ficou de fora da competição por ter perdido parte das fantasias no incêndio da Cidade do Samba.

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    – Lindos os carros inspirados na arquitetura colonial brasileira. O carro abre-alas, que traz a Igreja do Bonfim, enche a avenida de axé, sem falar nas milhares de fitinhas do Bonfim, que ajudam a tirar o bode da tristeza do Carnaval passado e apontam para um lindo futuro para a Portela.

    – Marisa Monte veio, ao lado de Paulinho da Viola, em lugar de honra, representando Clara Nunes. Merece. O trabalho de divulgação e manutenção da memória da azul e branca, que Marisa faz para a Portela, há muitos anos, em discos e filmes, equivale ao que Clara fez pelo samba carioca e pela Portela, que levou com ela até a Bahia e para o mundo.

    – Linda a referência ao Afoxé Filhos de Gandhi, feita na fantasia da bateria. Deve ser bom também para quem está tocando, não ter que usar uma roupa quente e pesada. Bateria deveria sempre sair assim, levinha, para os ritmistas poderem se concentrar no que interessa: tocar.

    – Vanessa da Mata é mais uma Clara Nunes na Sapucaí. A cantora-emblema da Portela recebe a homenagem que merece e o amor eterno de seus integrantes.

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