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Por onde andam os golpistas que ficaram famosos em séries da Netflix

Da série 'Inventando Anna' ao documentário 'O Golpista do Tinder', qual foi o destino dos farsantes que chocaram o mundo com golpes elaborados

Por Amanda Capuano 22 mar 2022, 15h00

O fiasco do Fyre Festival, evento de luxo que se revelou uma mentira caríssima, e o engenhoso modus operandi de Simon Leviev, do filme O Golpista do Tinder, foram temas de documentários populares da Netflix, que, em comum, retrataram farsas mirabolantes que acabaram na Justiça. O mesmo substrato policial pauta a minissérie Inventando Anna, outro sucesso da plataforma de streaming, que mostra a vida de Anna Delvey/Sorokin, russa que deu golpe atrás de golpe na elite nova-iorquina fingindo ser uma herdeira alemã com um fundo milionário. As tramoias foram muitas, mas a condenação nem sempre satisfez as vítimas. Confira a seguir por onde andam os farsantes após protagonizarem tanta maracutaia.

Anna Sorokin/Delvey

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Anna Delvey durante julgamento (Reprodução/Instagram)

Em 2019, Anna Sorokin, conhecida em Nova York como Anna Delvey, foi condenada por fraude após fingir ser uma herdeira alemã e surrupiar cerca de 275.000 dólares da elite novaiorquina. A história ganhou o mundo esse ano, com a série Inventando Anna, produzida por Shonda Rhimes, que disseca como a garota de classe média nascida na Rússia conseguiu enganar os maiores figurões de Manhattan. Enquanto a produção emplacava um lugar entre os mais vistos da plataforma por semanas, Anna estava sob custódia do centro de imigração americana, o ICE, onde permanece até hoje, aguardando deportação para a Alemanha, onde sua família mora. A golpista, que cumpriu pena até fevereiro de 2021, foi parar no ICE seis semanas depois de ser liberada do presídio de Riker Island, por estar com o visto vencido, e lá permanece desde então. Na semana passada, anunciou-se que Anna seria, enfim, deportada para a Alemanha, um ano depois de sua apreensão. Sua advogada de imigração, Audrey Thomas, disse ao The New York Times que as autoridades já haviam até agendado o voo da jovem, mas um recurso judicial protocolado por ela fez com que a deportação tivesse que esperar mais um pouco.

Golpista do Tinder

Simon Leviev é investigado no documentário 'O Golpista do Tinder'
Simon Leviev, israelense que ficou conhecido mundialmente após ter suas trapaças expostas em documentário da Netflix (Reprodução/Instagram)

Nascido Shimon Hayu, mas conhecido como Simon Leviev, o golpista do Tinder foi desmascarado em 2019, pelo jornal norueguês VG. A reportagem, que inspirou o documentário da Netflix, explica que Leviev se apresentava no aplicativo de relacionamentos como filho de um bilionário envolvido com comércio de diamantes e, quando ganhava a confiança das vítimas, pedia quantias exorbitantes de dinheiro alegando estar sendo perseguido por seus inimigos. Preso na Grécia, ele foi extraditado para Israel, onde foi condenado a 15 meses de prisão, mas acabou cumprindo apenas cinco antes de ser liberado. Hoje, Simon é ativo nas redes sociais, e cobra cerca de 20.000 dólares de cachê para comparecer a boates, reportou o site TMZ. Também segundo o site, Simon contratou uma agente de talentos para ajudá-lo a se dar bem em Hollywood, planeja participar de um programa de namoro, apresentar podcasts sobre relacionamento e escrever um livro sobre suas experiências.

Billy Mcfarland, fundador do Fyre Festival

Billy McFarland em 2014, antes do fiasco do Fyre Festival
Billy McFarland em 2014, antes do fiasco do Fyre Festival (Patrick McMullan/Getty Images)

Em 2017, ricaços de todo o mundo ficaram alarmados ao descobrir que o festival luxuoso nas Bahamas com o qual gastaram até 12.000 dólares em ingresso era, na verdade, um fiasco completo, cancelado horas antes da abertura. A história foi vertida para as telas em 2019, no documentário da Netflix Fyre Festival: Fiasco no Caribe. O responsável pela atração desastrosa foi Billy McFarland, desde então marcado na indústria como um golpista de carteirinha. Condenado a seis anos de prisão, McFarland segue detido em uma penitenciária de Ohio. O golpista, inclusive, chegou a encarar a solitária algumas vezes, uma delas por dar uma entrevista não autorizada a um podcast, em 2021, de dentro do presídio. Para ele, o crime não compensou.

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