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‘Os Dez Mandamentos’ capricha no Mar Vermelho – mas faz deserto ‘de isopor’

Sequência mais esperada da novela bíblica da Record foi bem executada, mas produção pecou no resto do cenário

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 nov 2015, 21h36
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  • A Record começou a exibir nesta terça-feira a esperada sequência da abertura do Mar Vermelho em Os Dez Mandamentos. Após muita enrolação, misturando cenas de Moisés (Guilherme Winter) com os hebreus perto do mar e de Nefertari (Camila Rodrigues) chorando a morte de seu pai, Paser (Giuseppe Oristanio), a quilômetros de distância dali, o libertador finalmente recebeu a ordem de Deus de apontar seu cajado para as águas. O mar começou a se abrir em uma sequência bem feita, com a água se dividindo e formando um corredor impressionante – mas, de tanto caprichar nessa área, a produção acabou se esquecendo de outra: o deserto nos arredores do Mar Vermelho parecia ser feito de isopor, lembrando bastante, na verdade, o cenário de um dos episódios da série Chapolin. Vida longa aos aerólitos!

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    No decorrer da cena, o Mar Vermelho ganhou um tom exageradamente azul – apesar do nome, o golfo tem águas em tom azulado e muito límpidas. Assim que o mar abriu, Moisés ordenou que seu povo, embasbacado com o que via, passasse pelo corredor. Nos momentos finais, ele mesmo seguiu os hebreus, inclusive empurrando alguns que estavam atrasando a travessia, para evitar que eles caíssem nas mãos do perigoso exército do faraó Ramsés (Sergio Marone), que os seguiu pelo deserto. Alguns soldados começaram a passar pelo mar e devem morrer afogados quando Moisés ordenar que as águas voltem ao normal, cena que irá ao ar nesta quarta-feira.

    A sequência do Mar Vermelho começou a ser filmada em maio e boa parte de suas cenas foram feitas na Fazenda Lama-Preta, em Itaguaí, Rio de Janeiro. Segundo o site da novela, foram usados 200 figurantes e 240 profissionais no processo. O diretor da trama, Alexandre Avancini, foi aos Estados Unidos se encontrar com a equipe do diretor de efeitos visuais americano Sam Nicholson e as cenas foram finalizadas em um estúdio de Hollywood, o mesmo por trás de séries como Revenge, The Walking Dead e CSI.

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    Em entrevista ao site da novela, o elenco do folhetim de Vivian de Oliveira contou como o processo de gravação foi exaustivo, principalmente porque era realizado madrugada adentro. “Viramos noites e noites, pois as cenas eram noturnas, e cansamos de trabalhar das 17 às 5 horas”, afirmou a atriz Larissa Maciel, intérprete da hebreia Miriã, irmã de Moisés.

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    Ao que tudo indica, o esforço valeu a pena. A abertura do mar é uma sequência importante na história do Êxodo, livro bíblico do Antigo Testamento em que a novela é baseada, e foi bem executada – mesmo com o deserto de isopor.

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