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Os bastidores de ‘O Rei Leão’: da savana africana para a realidade virtual

Confira detalhes de como foi feita a animação hiper-realista do clássico que está de volta aos cinemas

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2019, 12h34 - Publicado em 18 jul 2019, 10h26
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  • A história clássica e popular já estava à disposição: O Rei Leão, de 1994, foi uma das grandes bilheterias da história da Disney. Um remake hiper-realista da animação era algo que facilmente causaria um burburinho – e causou. O filme que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 18, é uma das estreias mais esperadas do ano e, segundo expectativas do estúdio, deve somar bilheteria de 600 milhões de dólares pelo mundo.

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    O desafio, contudo, era garantir que a popular trama ganhasse uma estética visual impecável e autêntica, com o aprimoramento de técnicas que Hollywood tem experimentado na produção de cenários completos e animais falantes, todos construídos do zero a partir de efeitos especiais e com uma generosa mãozinha da realidade virtual. Para isso, a equipe artística da Disney se embrenhou no mundo animal. Confira a seguir curiosidades dos bastidores que trouxeram às telas a beleza da nova versão do filme estrelado pelo leão Simba:

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    De olho nos bichos

    É de se imaginar que os produtores do filme tenham mergulhado nos detalhes físicos e hábitos de suas, por assim dizer, estrelas. Além de assistir a documentários sobre a dinâmica de animais ao ar livre, na savana africana, a equipe buscou referências em um ambiente bem mais familiar: o parque Animal Kingdom, da Disney. Leões, javalis, hienas, entre outros, totalizando 75% dos animais retratados no longa, foram filmados no resort de Orlando, na Flórida, com câmeras não invasivas. O registro serviu de base para os animadores recriarem digitalmente os bichos.

    Rugidos de todos os tamanhos

    Os leões que vivem no Animal Kingdom também tiveram seus ruídos gravados. Os rugidos e outros sons emitidos por eles foram aplicados aos personagens. Já os adoráveis sons emitidos por Simba ainda filhote, aprendendo a rugir, foram gravados de filhotes de verdade no Zoológico de Magdeburg, na Alemanha.

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    Rolê pela África

    Nem só de parque da Disney se faz um bom registro de animais, muito menos de seu habitat natural e seu comportamento fora do cativeiro. Logo, um grupo de treze profissionais da produção do filme passou duas semanas viajando pelo Quênia e pela Namíbia, na África, de jipe e helicóptero para capturar de perto o movimento e hábitos dos bichos e, especialmente, detalhes de cenário. Desde a coloração e formato das rochas e os tipos de plantas que seriam representados nas cenas até a intensidade do pôr do sol na savana e as tonalidades do céu durante a noite.

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    (Disney/Divulgação)

    Realidade virtual

    A proeza tecnológica de O Rei Leão foi alcançada com um orçamento estimado em 250 milhões de dólares e a atualização de técnicas de animação até então inéditas. O longa foi rodado em realidade virtual. Ou seja, um estúdio foi montado em Los Angeles, onde a empresa de tecnologia Magnopus, especializada em realidade virtual e que conta com o brasileiro Bernardo Machado entre os sócios, pegou a vasta pesquisa e filmagens de animais e cenários da África para recriar todo o ambiente digitalmente em três dimensões. Durante o processo, o diretor Jon Favreau e sua equipe usavam óculos de VR (sigla em inglês de realidade virtual) para entrar, quase literalmente, naquele mundo, por onde podiam andar e modificar a posição de objetos, sombras e personagens.

    (Disney/Divulgação)

     

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    Atuações teatrais

    É comum na atual Hollywood que cria seres mágicos ou animais computadorizados o uso da captura de movimento – técnica em que os atores são filmados fazendo os movimentos e as feições do personagem que será animado. Já na dublagem comum, os atores do elenco de vozes entram, solitários, em um estúdio de gravação para ler suas falas. Em O Rei Leão, o diretor Jon Favreau escolheu um meio termo entre as duas possibilidades de dublagem. Um estúdio de fundo preto, como uma sala simples de teatro (também conhecida como teatro de caixa preta no jargão do meio), recebia os atores, que podiam se movimentar, improvisar no texto e interagir entre eles. Além de utilizar as vozes na dublagem, a performance serviu de inspiração para o movimento e emoções dos personagens.

     

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