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O que esperar do documentário ‘Get Back’, com cenas inéditas dos Beatles

O diretor Peter Jackson teve acesso a 56 horas de cenas dos bastidores da gravação do álbum 'Let It Be' e extraiu dali algo que nem Paul McCartney imaginava

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jun 2021, 17h39

Paul McCartney sabe que sua presença deixa qualquer pessoa nervosa. Afinal, ele é um ex-beatle. Foi com surpresa, portanto, que o cineasta Peter Jackson descobriu ser ele a causa do mesmo sentimento em McCartney. Em 2017, após um show em Auckland, na Nova Zelândia, o cantor e compositor iria se encontrar com Jackson e estava preocupado com que o cineasta poderia ter encontrado após obter acesso a 56 horas de cenas inéditas das filmagens feitas por Michael Lindsay-Hogg, em 1969, para um documentário sobre a gravação do álbum Let It Be.

“Eu apenas disse ao Paul: ‘Estou surpreso porque eu pensava que as gravações tinham sido horríveis para você. Eu estava achando que iria testemunhar um momento bastante sombrio – mas, na verdade, é exatamente o oposto. É incrivelmente engraçado. É incrivelmente animado. Vocês estavam se divertindo'”, relembrou Jackson, em uma entrevista publicada pela revista Variety. A resposta do cultuado diretor de O Senhor dos Anéis surpreendeu McCartney – que, após tantos anos, havia misturado suas próprias lembranças com as cenas do documentário de Lindsay-Hogg, no qual os Beatles aparecem brigando e discutindo incansavelmente.

Após adiar duas vezes o lançamento em razão da pandemia, Peter Jackson bateu o martelo com a Disney+ e finalmente vai revelar em 25, 26 e 27 de novembro o documentário Get Back, dividido em três partes, que mostra o resultado desse resgate histórico.  O filme terá imagens nunca antes vistas de John, Paul, George e Ringo se divertindo no estúdio durante as gravações de Let It Be. A revista Variety, que teve acesso a 45 minutos do documentário, afirma que o trabalho não é um revisionismo mais alegre daqueles últimos anos e, sim, um capítulo extra de uma história que não havia sido contada completamente. Hipótese corroborada Jackson. “Não é a história que você leu nos livros.”

Após conversar com Paul McCartney na Nova Zelândia, Jackson viajou para Los Angeles para se encontrar com Ringo. A reação do baterista também o surpreendeu. No final, Ringo e Jackson estavam rindo das imagens. Yoko Ono e Olivia Harrison, viúvas de John e George, respectivamente, também foram consultadas e aprovaram o resultado.

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O documentário vai mostrar a íntegra do último show dos Beatles, no topo do prédio onde funcionava a gravadora Apple Records, na Savile Row, 3, em Londres. A sequência do show vai ocupar 43 minutos do documentário, com cenas captadas da filmagem bruta, sem edição, e feita por pelo menos nove câmeras.

Exibido em maio de 1970, o filme de Michael Lindsay-Hogg foi considerado durante anos como a prova definitiva de que a banda vivia uma situação deprimente. Ao contrário das brigas apresentadas por Hogg, Jackson viu o quarteto escrevendo e fazendo arranjos juntos, enfim, se divertindo. Para Jackson, o que o documentário daquela época não mostrou – e que ele vai mostrar – é o que acontecia depois daquelas discussões. Ele vai mostrar, enfim, a mágica dos Beatles acontecendo. Um baita presente para os fãs.

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