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O novo capítulo da disputa entre grupo Sílvio Santos e Teatro Oficina

Terreno é tema de embates judiciais entre companhia teatral e o conglomerado do apresentador e dono do SBT

Por Thiago Gelli 5 fev 2024, 13h04

Uma das mais antigas companhias de teatro do Brasil, o Teatro Oficina ocupa desde a década de 1960 o prédio conhecido como Teatro Oficina Uzyna Uzona, projeto da arquiteta Lina Bo Bardi tombado em 2010 como patrimônio histórico e artístico nacional. O reconhecimento do território, porém, não apaziguou tensões enraizadas em sua locação. Há anos, membros e parceiros da companhia lutam contra o grupo Silvio Santos pela existência do Parque do Rio Bixiga, projeto que seria estabelecido em lote vizinho ao teatro e expandiria a atuação cultural da região. Na manhã de segunda-feira, 5 de fevereiro, porém, as tensões escalaram quando funcionários da companhia chegaram ao local e notaram que os Arcos do Beco — que dão passagem ao terreno — haviam sido selados com tijolos e concreto durante o final de semana.

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Em um vídeo postado na conta oficial da companhia no Instagram, duas mulheres registram a obra feita e clamam por mobilização contra o grupo Sílvio Santos. Em texto anexado à filmagem, a companhia afirma: “Está em curso uma ação de reintegração de posse da escada azul que liga os arcos ao terreno. O grupo Silvio Santos se antecipou à ação judicial e cometeu a retirada precipitada da escada, antes que a juíza expedisse o parecer final da reintegração de posse”.

Segundo a postagem, o parecer não havia sido expedido ainda por conta de “um fato novo”: a destinação de verba do Ministério Público e Poder Executivo para a desapropriação do terreno. Para a companhia, o ocorrido é “uma retaliação política pela luta coletiva pela preservação do último chão de terra do centro livre das garras da especulação imobiliária”. O teatro ainda pede que seus seguidores se mobilizem contra o grupo e diz que irá procurar o auxílio de advogados.

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Anteriormente, o grupo Sílvio Santos já havia proposto a construção de um shopping no local e, em outro momento, a de três torres multiuso. De acordo com o conglomerado, a decisão de bloquear os arcos foi tomada “após longa e exaustiva discussão jurídica” e estaria sob os conformes da lei, já que a escada azul não fazia parte do projeto de tombamento original.

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