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Nova pista envolve KGB na morte do escritor Albert Camus

O acidente de trânsito que causou a morte do escritor francês Albert Camus em 1960 pode ter sido provocado por agentes da KGB, segundo declarações de um universitário italiano, que foram recebidas com ceticismo por especialistas. Giovanni Catelli, especialista em Leste Europeu, descobriu a nova versão dos fatos no diário do poeta tcheco Jan Zabrana, […]

Por Da Redação
8 ago 2011, 19h34
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  • O acidente de trânsito que causou a morte do escritor francês Albert Camus em 1960 pode ter sido provocado por agentes da KGB, segundo declarações de um universitário italiano, que foram recebidas com ceticismo por especialistas.

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    Giovanni Catelli, especialista em Leste Europeu, descobriu a nova versão dos fatos no diário do poeta tcheco Jan Zabrana, segundo um texto publicado pelo jornal italiano “Il Corriere della Sera”.

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    Segundo Catelli, na versão original do diário de Zabrana, o poeta narra seu encontro com um russo ligado à KGB, que lhe teria contado que o acidente que causou a morte de Camus foi preparado pelo serviço de espionagem soviético.

    Agentes do serviço secreto “danificaram um pneu do carro graças a uma ferramenta que, a uma determinada velocidade, cortou-o ou furou-o”, explicou Catelli. “A ordem para essa ação foi dada pessoalmente pelo chanceler soviético, Diimitri Shepilov, como ‘recompensa’ por um artigo publicado em março de 1957 em que Camus, a propósito dos acontecimentos na Hungria, atacou-o.”

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    Essa teoria não é compartilhada pelo filósofo francês Michel Onfray, que lançará em janeiro uma biografia de Camus. “Não acho que seja plausível, a KGB tinha meios de acabar de outra forma com o escritor”, comentou. “Nesse dia, Camus deveria retornar do sul da França a Paris, de trem. Tinha o bilhete e, no último momento, decidiu voltar com Michel Gallimard (sobrinho do editor Gaston). O carro era de Gallimard”, destacou. “Que os soviéticos queriam acabar com ele, é certo, mas não assim.”

    Camus, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1957 (o mais jovem da História, aos 44 anos), era um escritor comprometido, que criticou ferozmente a repressão sangrenta às revoltas em Berlim Oriental, em junho de 1953, e a expansão do comunismo em Budapeste, em setembro de 1956.

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