Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Música digital se iguala em vendas ao formato físico

Relatório internacional mostra crescimento dos serviços de streaming como Spotify e Deezer

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2024, 06h18 - Publicado em 14 abr 2015, 22h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Impulsionado pelos serviços de streaming, o número de venda de músicas digitais no mundo se igualou pela primeira vez com o formato físico, como CDs e DVDs, de acordo com o relatório anual da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) apresentado nesta terça-feira em Londres.

    Publicidade

    A conquista teve a ajuda de sites como o Spotify e o Deezer, que renderam mais de 1,6 bilhão de dólares no ano passado, representando 23% do faturamento digital. Segundo estimativa do relatório, 41 milhões de pessoas no mundo possuem a assinatura de um serviço de streaming musical.

    Publicidade

    Apesar do crescimento do streaming, no comparativo com o ano anterior, as vendas digitais e físicas continuaram a cair. O faturamento mundial em 2014 foi 0,4% menor que 2013. Em mercados locais, como nos Estados Unidos, foi visto um crescimento de 2,1%. O Brasil também cresceu e marcou um rendimento de 2,4% maior que o do ano anterior. Na Coréia do Sul, o aumento foi de 19,2%, o maior do mundo.

    Leia também:

    Publicidade

    Discografia de Roberto Carlos é disponibilizada no Spotify

    Madonna, Rihanna e Beyoncé impulsionam serviço de streaming de Jay Z

    Publicidade

    “Creio que em dois anos veremos o digital superar o físico”, diz a presidente do IFPI, Frances Moore. “Imaginamos um futuro em que o streaming será a maior parcela de comercialização da indústria. O fato de as vendas em formato digital se igualarem às vendas em formato físico é um reflexo de como a indústria musical está se adaptando aos novos tempos”, diz.

    O relatório também mostra os desafios do setor, como o fato de plataformas de conteúdo, como o YouTube, darem poucas retribuições aos artistas e gravadoras. “Eles estão se aproveitando de brechas nas leis de direitos autorais e de propriedade intelectual”, diz Moore. “Algumas companhias são abusivas, pois se dizem apenas intermediários, porém ganham dinheiro, distribuem e promovem o material. Isso precisa ser melhor explicado.”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Para conter a queda nos lucros, medidas foram anunciadas para 2015. Uma delas estabelece um dia único para o compartilhamento de novidades. A partir do mês de julho, determinou-se a sexta-feira como data mundial para lançamentos musicais. Atualmente, cada país escolhe o dia por conta própria.

    Com base nas análises do IFPI, o disco mais vendido de 2014 no mundo foi a trilha sonora do filme Frozen: Uma Aventura Congelante, que vendeu 10 milhões de cópias. O single Happy, do cantor Pharrell Williams, foi a faixa mais comercializada com 13,9 milhões de downloads. Porém, a grande estrela foi mesmo a cantora Taylor Swift, de 25 anos, nomeada como a artista mais popular do ano por liderar o mercado em número de downloads, streaming e vendas em formato físico de singles e de seu novo disco, 1989.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Por que Taylor Swift vai salvar a indústria musical

    Continua após a publicidade

    (Da redação com EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.