Mallu Magalhães troca repertório ‘fofo’ pelo ‘monstro’ Moacir Santos

Mallu Magalhães não matou a vontade dos fãs que, a cada minuto, a chamavam de fofa e linda na boca do Palco Sunset. Isso porque boa parte do repertório apresentado no show desta tarde no Rock in Rio foi baseado na obra do grande maestro Moacir Santos (1924-2006), e não nos seus próprios – e meigos – discos. O compositor de April Child é um monstro da música brasileira, mas não exatamente um “fofo”.

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Ao lado de Mario Adnet, que conduzia a banda Ouro Negro (alcunha dada a Santos), Mallu Magalhães brigou com o ponto, com o compasso, com a ansiedade e com o volume dos instrumentos. Chegou a tocar no tempo errado, mas logo se corrigiu. E, quando os problemas não interferiam, a cantora desfilava sorrisos e até alguma sensualidade em temas como What’s My Name, a clássica April Child e a versão em inglês de Nanã (Coisa Nº5).

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Mesmo contra a vontade inicial dos fãs de Mallu, que esperavam os sons bonitinhos da cantora, o maestro Adnet e banda tiveram momentos a sós no palco, em que destilaram, instrumentalmente, composições de Santos como Coisa nº3 e Coisa nº5.

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Foram bem recebidos e merecidamente aplaudidos. Mas, para os fãs de Mallu, o auge foi mesmo quando ela voltou a cantar e fez duas faixas de Pitanga, seu último álbum: Sambinha Bom e Velha e Louca.