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Teste de paciência nos brinquedos do Rock in Rio 2013

Espera pode chegar a 6 horas na tirolesa, por onde já passaram 2.500 pessoas

Por Cecília Ritto e Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
19 set 2013, 18h19

A analista de sistemas Lilian Ribeiro, de 42 anos, chegou à Cidade do Rock às 14h30 desta quinta-feira e foi direto para a fila da tirolesa. Não queria repetir o Rock in Rio de 2011, quando foi embora do festival sem curtir o brinquedo. Mas duas horas e meia depois estava quase desistindo de novo. “Não estou mais aguentando”, desabafou, quando chegou apenas à metade da espera. A previsão marcava tempo mínimo de cinco horas.

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Os brinquedos são sucesso à parte no festival, mas nem todos passam no teste de paciência que eles exigem. Na tirolesa, a vedete no parque de diversões de Robeto Medina, a espera no primeiro final de semana de evento chegou a seis horas todos os dias. Tudo influencia: vento, o transporte dos equipamentos e até o peso da pessoa. Quando o espaço das filas fica cheio é feito um intervalo. Ninguém mais entra até dar vazão.

Nos três primeiros dias de Rock in Rio 2013, 2.500 pessoas conseguiram cruzar a Cidade do Rock nos 15 segundos de viagem na tirolesa. É uma média de 800 por dia, cem a mais do registrado na edição passada. Pela roda gigante passaram 15.960 no mesmo período, e na montanha russa foram 10.450. O turbo drop ainda recebeu 7.200 visitantes, e a parede de escalada, 1.200.

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Público – Quem se dispõe a esperar não reclama, mesmo se o tempo de diversão for infinitamente menor do que o de espera. Os amigos José Ribeiro, de 25 anos, e Thaíse Fernandes, de 20, enfrentaram uma hora para chegar à cabine da roda gigante, que dá visão privilegiada de todo o parque. “Valeu a pena, apesar de balançar muito. Uma vez só já está bom”, diz Ribeiro, admitindo certo medo de altura.

Leonardo Nascimento, de 22 anos, é cadeirante e elogiou muito a acessibilidade dos brinquedos este ano. Lamentava não ter ido na tirolesa em 2011, mas esse ano foi convidado pela produção para curtir a experiência. Foi levado no colo até o alto, de onde deslizou feliz. “Estava muito nervoso”, conta ele, que também passou pela roda gigante. “A vista é linda.”

Protestos mesmo, só quando famosos furam a fila. Na semana passada, Caio Castro andou de tirolesa e de turbo drop sem precisar esperar nem cinco minutos. Levado pelos patrocinadores, o ator global ouviu vaias de quem o viu passar na frente, mas não se abalou. Ao lado de uma nova “amiga”, sentou-se sem qualquer cerimônia e aproveitou os 40 segundos de queda.

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